sexta-feira, 30 de outubro de 2015

...
"Guardo na memória
Um futuro que não passou
De um sonho bom
E penso sempre
Será que me viu?
Eu quero acreditar
Que sentiu

Esta paixão que me eleva
E devolve ao vazio...

Eu grito
Eu choro
Sorrio
Em segredo

Eu quero
O fogo!"
...

As frases do dia

"Ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de ambições políticas pessoais” (Pedro Passos Coelho hoje na tomada de posse)

Facto
“Portugal voltou aos níveis de pobreza e exclusão social de há dez anos. Agora, como em 2003 ou 2004, uma em cada cinco pessoas é pobre. Dois milhões de portugueses.” (in Jornal Publico Janº 2015)


"Desrespeitar o esforço dos portugueses traduz-se por pôr em risco tudo o que juntos alcançámos. E isso eu, enquanto primeiro-ministro, nunca farei" ( Pedro Passos Coelho, hoje na tomada de posse)

Claro que não!!! Então e depois, vinham cá para fora de bolsos vazios?!  


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sobre o post anterior...

São raras as publicações que faço por aqui de minha autoria, ainda que este cantinho seja para eu despejar os meus estados d'alma como está explicito na designação “ O meu  blog”. 
Faço-o, na maioria das vezes, utilizando as palavras daqueles a quem lhes foi dado o Dom da escrita - que, com muita pena minha, não é o meu caso!  Mas algumas vezes a resposta a algum comentário torna-se demasiado longa que acaba por gerar outro post que é o caso deste.

Dito isto e dando continuidade ao comentário do C.N.Gil  (um “fiel” seguidor e comentador deste meu cantinho a quem eu sou muito grata), também eu achava, que já nada me deixava sem palavras,! Mas quando ontem vi e li, e que acabei por postar, lembrei-me das palavras de Einstein, e a estupidez humana é, de facto, infinita!

Já disse por aqui diversas vezes que não sou adepta de qualquer tipo de religião, porque cedo me convenci que todas elas foram criadas (e continuam a ser) por loucos e mais loucos são os que as seguem! No entanto, não sou preconceituosa e respeito, muito, a fé de cada um. O meu respeito só deixa de existir quando ela é utilizada para “escravizar” de todos os meios os que não a querem seguir de livre vontade!

Que me desculpem os muçulmanos que me visitam pelo que vou dizer, porque é sobre o islamismo que trata o post anterior, pelo que já li de algumas suras do Alcorão, o autor do mesmo era alguém com uma mente muito, mas mesmo muito perturbada!

Acreditando na história da raça humana, que evoluiu do homo sapiens há 200 mil anos, sem descartar aqueles enigmas que nos dizem que civilizações avançadas já passaram por cá há muito mais tempo talvez milhões de anos (que eu acredito), por-que-raios apareceria um anjo a um condutor de caravanas e dizer-lhe como mudar o mundo, ainda por cima através da guerra?! (ao menos Jesus Cristo, a acreditar na história deste homem, pregava o amor entre os povos – amar o próximo como a ti mesmo – e próximo, são todos sem exepção, cor, raça, sexo!

Mesmo assim, não seria mais fácil, para Deus, Alá, Jeová ou o nome que lhe queiram dar, aparecer a toda a humanidade e dizer-nos o que podemos ou não podemos fazer?!
Não é por nada, mas os intermediários que ELE está a enviar para cá só contactam gente com mentes perturbadas e depois dá nisto, os pobres coitados dos tomates que andaram milénios a alimentar a humanidade, agora estão interditos aos pobres coitados dos crentes!! E o profeta islâmico (que provavelmente terá consumido bastantes) descobriu isso 1383 anos depois de ter morrido! E para se remediar do seu “pecado” 1383 anos depois aparece a um mullah a chorar e a pedir aos crentes em Alá para abolirem este alimento da sua dieta!

Haja limites para tanta estupidez!!!!!!






quarta-feira, 28 de outubro de 2015

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."

(Albert  Einstein)



Divulgado nas redes sociais islâmicas

" Comer tomates é interdito porque os tomates são cristãos. O tomate louva a cruz em vez de Deus e diz que Deus compreende três pessoas(em referência à Santíssima Trindade). Na Palestina há um mullah que teve uma visão do Profeta Maomé chorando, e prevenindo todos os muçulmanos para que parem de comer tomates. Se não divulgarem esta mensagem é porque o diabo vos impediu. “


terça-feira, 27 de outubro de 2015

"As lágrimas que mais doem são aquelas que não correm!"

O texto tem, já, 16 anos! Mas a realidade de hoje, para estes profissionais, tornou-se, ainda, muito mais penosa! O número de idosos aumentou, associado ao alto índice de pobreza extrema em que muitos deles se encontram e vivendo em “prisão” domiciliária, sendo, na maioria dos casos, estes profissionais o único elo de ligação ao mundo exterior! 

E são a estes profissionais, que as empresas de trabalho temporário, pagam pouco mais de 3€/ hora! Porque temos um estado, que prefere pagar quantias exorbitantes a estas empresas, por estes mesmos profissionais, para que continuem a explorar mão-de-obra barata, em vez de preencher os seus quadros cada vez mais deficitários de enfermeiros e outros profissionais de que o SNS tanto precisa!

Divulgo este texto que encontrei por aí,  em homenagem àqueles que, apesar de tudo e ainda assim, escolheram servir o próximo!

"A D. Maria tem 47 anos... e um cancro do ovário. O marido, já reformado, quis satisfazer-lhe o desejo de não morrer no hospital.
Têm uma filha, a acabar o curso na universidade: boa aluna, em altura de exames... precisa de estudar e a sua mãe está a terminar os seus dias de vida no quarto ao lado.
A D. Maria está em cuidados paliativos... e sabe disso!
Já não quer comer, bebe apenas alguns goles de água. Tem um soro para que lhe possamos dar a medicação. Tem uma perfusão permanente de morfina, cuja eficácia não é total. A barriga... como descrever? Tem uma colostomia, que mal funciona... está inchada, como um balão que vai rebentar.. e de facto, começa a rebentar: abrem-se fístulas espontaneamente e as fezes saem por todo o lado. O cheiro? Não consigo descrever! O corpo? Pele e osso, para ser mais exacta!
Há metástases no fígado, no pulmão... a respiração é ofegante... já lá vão 5 semanas...
Diariamente desloco-me a casa da D. Maria, duas ou três vezes: para dar medicação, para cuidar daquela barriga... para falar com ela, para dar o apoio possível ao marido que tenta fazer o que sabe e o que pode.
O sofrimento? É grande... de todos!
Mas eu sou enfermeira: não é suposto que me seja difícil ver o sofrimento dos outros!
Tudo se torna mais difícil quando estou a sós com a D. Maria, que me agarra na mão e me pede insistentemente... que termine com a vida dela!
Os apelos são cada vez mais frequentes, mais desesperados: 'Por favor! Se tem compaixão de mim, injecte-me qualquer coisa para terminar de vez com esta agonia! Pela sua felicidade, por favor, acabe com a minha vida...'
E eu tenho compaixão... mas nada posso fazer! A dor não se consegue controlar, é impossível cuidar dela sem lhe provocar ainda mais dores?
O que faz uma enfermeira?
Vai-se embora, para casa, a sentir-se inútil... A sentir-se incapaz... A ouvir repetidamente aquele apelo... e a desejar, embora lhe custe muito, que a eutanásia fosse possível! Mas, se fosse possível... e a praticasse, como iria para casa?
Mas para quê falar disto?... Os enfermeiros não têm sentimentos!

Saio dali, continuo o meu trabalho domiciliário: agora entro numa barraca, onde chove dentro, onde há ratos, pulgas, lixo... onde o cheiro nos faz perder o apetite... O Sr. José tem 87 anos e vive sozinho. Tem uma úlcera varicosa. Tenho que fazer o penso. Não há água... nem sequer as mãos posso lavar. Passo-as por álcool à saída e lavo-as na casa do próximo utente.
Chove desalmadamente. Volto para o carro, pelo meio da lama. Carrego as malas do material para os cuidados.
Mas para quê falar disto?... A minha profissão não é penosa!...

Próxima paragem: D. Joaquina, 92 anos, vive numas águas furtadas, 5ºandar, sem elevador. Subo as escadas de madeira, apodrecidas, obscuras, com medo que alguma tábua se parta. Carrego com as malas do material...
A D. Joaquina vive com uma irmã, naquele espaço exíguo. Teve uma trombose.
Tem úlceras de pressão. O tecto é baixo, inclinado, a cama está encostada à parede. Para lhe prestar cuidados tenho que me pôr de joelhos no chão e ficar inclinada.
Quando me tento endireitar as minhas costas doem... tenho as pernas dormentes... pego nas malas, desço as escadas... continua a chover... procuro o carro que tive que estacionar a 500 metros!
Mas, para quê falar disso? Os enfermeiros não se queixam...

Próximo desafio: a Helena! Toxicodependente... tem SIDA, continua a consumir... com sorte, ainda lá encontro o traficante em casa... mas as enfermeiras não têm medo!

Continuo: o Sr. Manuel é diabético, divorciado, tem 50 anos, foi amputado de uma perna, vive sozinho num 3º andar. Há 2 anos que não sai de casa: como fazer? Das poucas pessoas, com quem convive, são as enfermeiras! Precisa de conversar... como lhe dizer que ainda tenho mais 4, ou 8 pessoas e que não tenho tempo para estar ali a ouvi-lo?
Mas para quê falar disso? Os enfermeiros só dão injecções e fazem pensos... tudo o resto é supérfluo!

Para quê falar da solidão do outro, da minha impotência, do pedido de eutanásia, da chuva, do frio, do sol, do calor, do mau cheiro, das minhas dores nas pernas, do material do penso a conspurcar o meu carro (a seguir vou buscar a minha filha à escola!), das dores nas costas, do medo, da insegurança, do ventre desfeito, da tristeza, da compaixão...
....
Não, a penosidade e o risco devem ser uma ilusão minha...
Não, as enfermeiras não choram!
Mas sabem? As lágrimas que mais doem são aquelas que não correm! "

CABETE, Dulce - Risco, penosidade e insalubridade, uma realidade na profissão de enfermagem. Edição, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, 1999.




terça-feira, 20 de outubro de 2015

Acabei de ver...

... esta reportagem "na sombra do pecado" ...

... e apenas digo isto:
Prezo de mais a minha liberdade ao direito de pensar... e não há nenhuma "bíblia" que me convença a prescindir desse direito!


sábado, 17 de outubro de 2015

"I'm so damn lonely

Ain't even high

I'm so damn lonely…"

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Prós erros há perdão; prós fracassos, chance; prós amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Sarah Westphal)


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Gosto do original...

...mas na voz desta senhora - the sounds of silence - está sublime!

sábado, 10 de outubro de 2015

É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela.
(Nietzsche)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.
(John Lenon) 
imagem web

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol...
(Antoine de Saint-Exupéry)


      Pôr-do-sol em Marte, foto tirada pela sonda Opportunity, da NASA

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Porque a campanha só termina à meia-noite…


…e mesmo estando eu farta de politica e principalmente de políticos, querendo ou não, quem ganhar, vai de alguma maneira decidir a minha/nossa vida nos próximos 4 anos!

Desde que atingi a idade de votar, exerci sempre esse direito que foi conquistado pelos meus/vossos pais e nunca votei para maiorias absolutas sejam elas de que “cor” forem, não sou a favor delas! Assim como nunca votei em nenhum dos que me/nos têm governado desde que atingi o meu direito de votar!

De há uns anos para cá, e depois que percebi que em Portugal os governos funcionam na base do , ora-agora-mandas-tu-ora-agora-mando-eu e nesta roda de vira-o-disco-e-toca-o-mesmo, o meu voto tem ido para o caixote do lixo, porque, como devem imaginar em vez de desenhar uma cruzinha, tenho optado por desenhos mais elaborados (ainda que eu seja um zero à esquerda nisto do desenho, mas para bom entendedor, também quaisquer rabiscos bastam) acompanhados de umas belas mensagens de “amor” ;)

Nestas eleições estava decidida em deixar mais uma das minhas obras-primas e até já me tinha decidido, que desta vez iria presenteá-los, com uma nova imagem da ovelha choné, só porque sim... 

Mas pensando bem, (sim, porque eu às vezes também penso, caso duvidem disso!) e levando em conta as sondagens, sejam elas fidedignas ou não, quanto maior for a abstenção/votos nulos etc, mais chances estes gajos têm de me/nos f**** tal como têm feito nos últimos 6 anos?!

Pensem nisto e BFDS 

BeijoMolhado