sábado, 27 de junho de 2015

Hoje, como ontem, acordei com sonhos. Ainda pensei em deixá-los sossegados na almofada. Não os carregar comigo durante todo o dia - eles pesam, sabes? - Não são vistos a olho nu mas sentem-se e são palpáveis.
Acordei a pensar não trazer os sonhos. Repousá-los e deixá-los como que em espera. Sossegá-los e não os incomodar - eles também se cansam, sabes? - Sair devagar sem eles darem conta.
Acordei com sonhos e tentei sair de casa sem eles. Senti-me despida. Vazia - eles são um pedaço de ti, sabes? - Incompleta.
E voltei atrás para os trazer comigo.
(Rita Leston in-Gosto de ti então)





sexta-feira, 26 de junho de 2015

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Porque o assunto do dia é...


..a Grécia sai ou não do €uro!

Andava eu a fazer umas arrumações (aquelas que se fazem de tempos em tempos...) e encontrei, alguns rascunhos dos meus antigos tempos de escola....
...e, achei interessante (re)ler este "rascunho" mesmo não estando completo, transcrevo -o  aqui :)

Caso queiram perder alguns minutos, vejam como "moi meme" há 15 anos atrás via o futuro do €uro!
(já com algumas premonições)


(trabalho realizado por “BeijoMolhado" na disciplina de Introdução à Economia sobre o Euro - Ano 2000) 

A União Europeia (UE) representa, para muitas pessoas, uma multiplicidade de conceitos. Para uns, representa o núcleo dos esforços realizados ao longo dos últimos 50 anos para preservar a paz num continente outrora dilacerado por rivalidades e suspeitas mútuas. Para outros evoca pelo contrário, uma entidade politicamente importante.

Para muitos a UE significa sobretudo um mercado único, com as oportunidades e vantagens que esta representa para as empresas, os estudantes, os reformados os turistas etc

Alguns colocam a questão de saber se as actuais responsabilidades da UE correspondem verdadeiramente à concepção dos seus fundadores, ou se essa concepção não se foi diluindo nas incertezas europeias que se seguiram à guerra fria. 

A UE representa bem mais do que a soma das suas partes, tendo sido criada pelos seus Estados-Membros para contribuir para a resolução de problemas a que nenhum país pode dar resposta isoladamente, não criando obstáculos e abrindo perspectivas.

A decisão de adoptar uma moeda única, constitui parte integrante do Tratado da UE, assinado em Maastricht pelos Estados-Membros em Fevereiro de 1992.

No conselho europeu de Madrid de 15 e 16 de Dezembro de 1995, os chefes de Estado e de Governo dos quinze decidiram designar por “EURO” a moeda única e delinearam um cenário definitivo para a sua introdução. A transição para o euro começaria portanto em 1 de Janeiro de 1999 para os países que satisfizessem as condições consideradas necessárias pelo Tratado de Maastricht.

Para poderem entrar no euro, os Estados-Membros deveriam fazer com que as suas economias se aproximassem uma das outras (processo designado por convergência). Para o efeito foram estabelecidos quatro critérios de convergência:

- os Estados-Membros deveriam evitar défices orçamentais excessivos

- a inflação não deveria exceder em mais de 1,5 pontos percentuais verificados nos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de estabilidade dos preços no ano anterior

- a moeda do país deveria permanecer dentro das margens de flutuação normais do Sistema Monetário Europeu (SME) durante pelo menos 2 anos

- as taxas de juro de longo prazo não deveriam exceder em mais de 2 pontos percentuais a média das taxas verificadas nos 3 Estados-Membros com as taxas de inflação mais baixas da União.

O Pacto de Estabilidade e Crescimento era o conjunto de regras e procedimentos acordados pelos Chefes de Estado e de Governo em Amesterdão (Junho de 1997) destinado a assegurar a continuidade do processo de convergência após 1 de Janeiro de 1999.

A União Económica Monetária, significa uma politica monetária única num mercado económico único e é portanto um complemento lógico do mercado único comunitário. A política (como por exemplo as taxas de juro) será conduzida por um Banco Central Europeu independentemente dos governos nacionais e das instituições comunitárias. A política económica (como por exemplo, a fiscalidade e as decisões relativas às despesas publicas) continuarão a ser da responsabilidade dos governos nacionais, os quais deverão no entanto pautar-se pelas regras comunitárias estabelecidas no Pacto de Estabilidade e Crescimento.

As vantagens de uma moeda única são numerosas, significa que os viajantes na comunidade europeia deixam de ter de trocar dinheiro, o que implica custos de transação, como acontece agora. As comissões de cambio pagas aos bancos desaparecerão pura e simplesmente. As pequenas empresas serão particularmente beneficiadas, porque os pagamentos e as transferências entre Estados-Membros serão, não apenas mais rápidas e mais fiáveis como também mais baratas.

Para as empresas e para os consumidores, uma moeda única fará desaparecer a incerteza quanto aos preços de venda de mercadorias. Actualmente, a ocorrência de flutuações súbitas nas taxas de cambio pode diminuir as margens de lucro das empresas no espaço de algumas horas.

Tudo isto tornará mais fácil para os operadores económicos, pequenos e grandes, o alargamento de uma actividade a toda a zona euro, deixando esta de estar limitada ao seu próprio país.

Além disso, se os preços das mercadorias e dos serviços forem fixados numa única moeda, a ocorrência determinada pelo mercado único será reforçada consideravelmente, com vantagens evidentes para o conjunto da comunidade. Desta forma, a moeda única contribuirá, também, para estimular o crescimento e o emprego.

Tudo o que foi dito até aqui, foram as atitudes e precisões feitas pela UE, para a entrada do Euro nos países que aderiram à moeda única.

Actualmente essas previsões não foram tão positivas como eram desejadas pelos Estados-Membros, se tivermos em conta as noticias recentes da situação do Euro.

21-03-2000 - “O presidente do Banco Central Europeu (BCE) Wim Duisemberg, considerou que a taxa de inflação na zona euro poderá acelerar ainda mais, entre 0,3 e 0,4% ao ano, nos próximos meses, antes de começar a baixar. A culpa é dos preços do petróleo e da depreciação do euro face ao dólar. “

04-04-2000 – “ Crescimento de 3,2% e uma inflação média de 1,7%, com o desemprego nos 9,4%, são as ultimas previsões do FMI para a zona euro. O reduzido crescimento é explicado pela fraqueza da moeda única que exacerba os desequilíbrios do comercio externo e aumenta os riscos de ajustamentos abruptos nas taxas de cambio! A inflação voltou a pressionar em Março a zona euro, com os preços a aceleraram 2,1% face ao mês homologo de 1999, tendo sido ultrapassado o limite de 2% estabelecido pelo BCE”

20-04-2000 - “ A moeda única europeia volta a perder terreno face ao dólar, ao registar um novo mínimo histórico de 0,9359, ou seja menos 20% desde o seu lançamento e menos 7% desde Janeiro deste ano”

25-04-2000 – “ A cotação da moeda única europeia atingiu nomo mínimo histórico face ao dólar…o que pode a obrigar a nova subida das taxas de juro europeias”

09-05-2000 – “Ministros das Finanças da zona euro e responsáveis do BCE e da Comissão Europeia assumiram publicamente, pela 1ª vez, a decepção face ao percurso deslizante da moeda europeia – comungamos de uma preocupação comum sobre o actual nível do euro, que não reflecte os fortes dados fundamentais da economia comunitária – declarou Pina Moura em Bruxelas” in – Economia Pura (ano 2000) 

Em Portugal, a situação económica do momento não é das melhores e já houve alguém a dizer que o melhor seria Portugal “sair do euro durante dois ou três anos” para reequilibrar a economia.

Na tríade económica o Euro tem-se fragilizado não só face ao dólar como também ao Iene. 

Mas no momento o euro só é ainda utilizado para se fazerem transações, só em janeiro de 2002 é que vão entrar em circulação as primeiras notas e moedas metálicas em Euros.

Já se gastou rios de dinheiro em informação sobre o Euro, mas penso que quando chegar a altura, de utilizarmos as notas e moedas (euro) vai ser o “caos” do ponto de vista social.

A transição não será igual par todos. Vai habituar-se ao euro e aproveitar-se dele quem já está familiarizado com bancos e actividades correlativas. E os outros?! Alguns de nós corremos o risco de só conhecer o Euro quando, sem transição, formos obrigados a usá-lo como forma de pagamento de bens e serviços.

Por isso é necessário investir em mais informação para o cidadão comum, Aliás, para alguns essa informação já virá tarde, como por exemplo para aqueles que têm caído no conto do vigário e trocaram as suas poupanças de escudos , por falsos euros!

Quando chegarem as notas e moedas de euro, serão raros os portugueses que irão ter nas mãos uma nota de 500 euros, tendo em conta o salário mínimo praticado em Portugal.

Em euros será, directa, a comparação entre o preço de um produto em Portugal ou Espanha, mas também essa comparabilidade será possível quanto aos salários. O que terá um efeito ainda mais profundo por, ao aumentar-se a ilusão monetária por ser possível a comparação directa, os trabalhadores de uma mesma profissão poderão ter o conhecimento imediato das disparidades salariais entre os países dos Estados-Membros.

Por esta via, pela comparabilidade, as mudanças poderão mudar de sentido e passar a ser positivas desde que sejam transformadas essas comparações em reforço da luta social. Porque não interessa se o euro iguale o dólar amanhã ou no dia seguinte, mas interessa saber se a União Económica Monetária sobreviverá aos próximos anos e a longo prazo ou, se o futuro do euro será posto em causa em poucos anos.

A informação existente, é escassa ou mesmo nula, quanto ao impacto social que a entrada da moeda única, dentro de ano e meio, irá trazer para os portugueses e para os países que não têm o mesmo poder, dos 3 grandes da EU! 









terça-feira, 23 de junho de 2015

De onde surgiram estes loucos?!

Além de arrasarem com o património milenar da humanidade, ainda se financiam à custa dele e assim se vão multiplicando cada vez mais! 
E o resto do mundo nada faz, para travar estes bárbaros!

São tantas os actos de malvadez praticados pelo ser humano…
…que ultrapassam toda a minha capacidade de compreensão e este é um deles!!!


"Vivemos num tempo em que a civilização periga morrer por meio da civilização."
(Friedrich Nietzsche)



domingo, 21 de junho de 2015

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi:
não soube que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo...
(Pablo Neruda)

sábado, 20 de junho de 2015

Se você sabe explicar o que sente, não ama, 

pois o amor foge de todas as explicações possíveis.


(Carlos Drummond de Andrade)



terça-feira, 16 de junho de 2015

Ontem postei aqui...

...um vídeo lindíssimo, de promoção do turismo neste nosso país!

Mas também, é a este nosso país, que perguntamos: que futuro nos espera?

Não sei quem é o autor do texto abaixo, mas qualquer um de nós o gostaria de ter escrito!
Conheço todas as realidades aqui descritas… e porque este ano é ano de eleições, que tal  um momento de reflexão para, se queremos, de facto, uma mudança? 

“PORTUGAL: QUE FUTURO ?...

Trinta e cinco anos de vida.
Filho de gente humilde. Filho da aldeia. Filho do trabalho. Desde criança fui pastor, matei cordeiros, porcos e vacas, montei móveis, entreguei roupas, fui vendedor ambulante, servi à mesa e ao balcão. Limpei chãos, comi com as mãos, bebi do chão e nunca tive vergonha.
Na aldeia é assim, somos o que somos porque somos assim.Cresci numa aldeia que pouco mais tinha que gente, trabalho e gente trabalhadora.
Cresci rodeado de aldeias sem saneamento básico, sem água, sem luz, sem estradas e com uma oferta de trabalho árduo e feroz.
Cresci numa aldeia com valores, com gente que se olha nos olhos, com gente solidária, com amigos de todos os níveis, com família ali ao lado.
Cresci com amigos que estudaram e com outros que trabalharam. Os que estudaram, muitos à custa de apoios do Governo, agora estão desempregados e a queixarem-se de tudo. Os que sempre trabalharam lá continuam a sua caminhada, a produzir para o País e a pouco se fazerem ouvir, apesar de terem contribuído para o apoio dos que estudaram e a nada receberem por produzir.
Cresci a ouvir dizer que éramos um País em Vias de Desenvolvimento e... de repente éramos já um País Desenvolvido, que depois de entrarmos para a União Europeia o dinheiro tinha chegado a "rodos" e que passamos de pobretanas a ricos "fartazanas".
Cresci assim, sem nada e com tudo.

E agora, o que temos nós?

1. Um país com duas imagens.
A de Lisboa: cidade grandiosa, moderna, com tudo e mais alguma coisa, o lugar
onde tudo se decide e onde tudo se divide, cidade com passado, presente e futuro.
E a do interior do país, território desertificado, envelhecido,abandonado, improdutivo, esquecido, pisado.

2. Um país de vícios.
Esqueceram-se os valores, sobrepuseram-se os doutores. Não interessa a tua
história, interessa o lugar que ocupas.
Não interessa o que defendes, interessa o que prometes.
Não interessa como chegaste lá, mas sim o que representas lá.
Não interessa o quanto produziste, interessa o que conseguiste.
Não interessa o meio para atingir o fim, interessa o que me podes dar a mim.
Não interessa o meu empenho, interessa o que obtenho.
Não interessa que critiquem os políticos, interessa é estar lá.
Não interessa saber que as associações de estudantes das universidades são o primeiro passo para a corrupção activa e passiva que prolifera em todos os sectores políticos, interessa é que o meu filho esteja lá.
Não interessa saber que as autarquias tenham gente a mais, interessa é que eu pertença aos quadros.
Não interessa ter políticos que passem primeiro pelo mundo do trabalho, interessa é que o povo vá para o c...*

3. Um país sem justiça.
Pedófilos que são condenados e dão aulas passados uns dias.
Pedófilos que por serem políticos são pegados em ombros e juízes que são enviados para as catacumbas do inferno.
Assassinos que matam por trás e que são libertados passados sete anos por bom comportamento!
Criminosos financeiros que escapam por motivos que nem ao diabo lembram.
Políticos que passam a vida a enriquecer e que jamais têm problemas ou alguém questiona tais fortunas.
Políticos que desgovernam um país e "emigram" para Paris.
Bancos que assaltam um país e que o povo ainda ajuda a salvar.
Um povo que vê tudo isto e entra no sistema, pedindo favores a toda a hora e alimentando a máquina que tanto critica e chora.

4. Um país sem educação.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Numa época em que a sociedade global apresenta níveis de exigência altamente
sofisticados, em Portugal a educação passou a ser um circo.
Não se podem reprovar meninos mimados.
Não se pode chumbar os malcriados. Os alunos podem bater e os professores nem a voz podem levantar. Entrar na universidade passou a ser obrigatório por causa das estatísticas. Os professores saem com os alunos e alunas e os alunos mandam nos professores.
Ser doutor, afinal, é coisa banal.

5. Um país que abandonou a produção endógena.
Um país rico em solo, em clima e em tradições agrícolas que abandonou a sua história.
Agora o que conta é ter serviços sofisticados, como se o afamado portátil fosse a salvação do país.
Um país que julga que uma mega fábrica de automóveis dura para sempre.
Um país que pensa que turismo no Algarve é que dá dinheiro para todos.
Um país que abandonou a pecuária, a pesca e a agricultura.
Que pisa quem ainda teima em produzir e destaca quem apenas usa gravata.
Um país que proibiu a produção de Queijo da Serra artesanal na década de 90 e que agora dá prémios ao melhor queijo regional.
Um país que diz ser o do Pastel de Belém, mas que esquece que tem cabrito de
excelência, carne mirandesa maravilhosa,
Vinho do Porto fabuloso, Ginginha deliciosa, Pastel de Tentugal tentador, Bolo Rei português, Vinho da Madeira, Vinho Verde, lacticínios dos Açores e Azeite de Portugal para vender.
E tanto, tanto mais... que sai da terra e da nossa história.

6. Um país sem gente e a perder a alma lusa.
Um país que investiu forte na formação de um povo, em engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em arquitectos, em advogados, em médicos, em gestores, economistas e marketeers, em cursos profissionais, em novas tecnologias e em tudo o mais, e que agora fecha as portas e diz para os jovens emigrarem.
Um país que está desertificado e sem gente jovem, mas com tanta gente velha e
sábia que não tem a quem passar tamanha sabedoria.
Um país com jovens empreendedores que desejam ficar mas são obrigados a partir.
Um país com tanto para dar, mas com o barco da partida a abarrotar.
Um país sem alma, sem motivação e sem alegria.
Um país gerido por porcaria.

E agora, vale a pena acreditar?
Vale. Se formos capazes de participar, congregar novos ideais sociais e de mudar.
Porquê acreditar?
Porque oitocentos anos de história, construída a pulso, não se destroem em tempo algum . Porque o solo continua fértil, o mar continua nosso, o sol continua a brilhar e a nossa alma, ai a nossa alma, essa continua pura e lusitana e cada vez mais fácil de amar."

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Divulgação...

... deste belo país à beira mar plantado, para o "mundo" que passa  por este cantinho :)


domingo, 14 de junho de 2015

Ecos de mim...

 “Nascemos” com  barreiras de arame farpado entre nós. Depois vieram as pedras, construir muros, altos, quais muralhas intransponíveis! Deixando apenas pequenas frestas, cada vez mais altas, cada vez mais raras… 

…escalo-as, uma a uma, mesmo sabendo, que nada há para além delas senão a luz tremula que teima em entrar...

..e só por ela, vale o esforço de cada escalada!
Divagações de BeijoMolhado

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Puros talentos!

Quanto de ti é coragem? Quanto de ti é determinação? Quanto de ti é vontade? Quanto de ti é teimosia? Quanto de ti está imóvel? Quanto de ti és tu mesmo?
Quanto de ti? Quantas vezes de ti te ausentas? Quantas vezes já foste embora ficando? Quantas partiste? Quantas abdicaste? Quantas te anulaste? Quantas vezes sonhaste?
Quantas vezes? Onde és feliz? Onde recolhes num dia mau? Onde páras quando queres fugir? Onde vagueia a tua mente? Onde sossega o teu querer? Onde vagueia o teu pensamento?
Onde? Como consegues? Como sorris? Como vives? Como me amas?
(Rita Leston in- Gosto de ti e então)


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Dizem que o que procuramos é um sentido para a vida. Penso que o que procuramos são experiências que nos façam sentir que estamos vivos...
(Joseph Campbell)


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Será...

...que é assim?

RESPONSABILIDADE

Tu não és responsável por ninguém. Não há nada deste mundo que te obrigue a sair do teu centro. Não há nada neste mundo que te obrigue a colocar os outros em primeiro lugar. Sabes porque é que há tanta gente que pura e simplesmente não consegue meditar?

Porque quando fecham os olhos e olham para o seu peito, lá dentro, estão tantas outras pessoas, tantas outras obrigações, aquele peito pesa tanto… As pessoas acabam por ficar angustiadas e param de meditar.

O que elas deveriam fazer era retirar toda essa carga de responsabilidade do seu peito. Compreender que não são responsáveis por ninguém. Cada um vem cá abaixo cumprir o seu desígnio, e se outro toma a frente, essa pessoa é impedida de limpar o seu karma.

Quem se responsabiliza pelos outros ou sente culpa por não tratar deles, é porque não se apercebe do mal que lhes está a fazer. Está a retirar-lhes a responsabilidade de limparem o seu próprio karma. Está a retirar-lhes a responsabilidade do livre-arbítrio. Está a retirar-lhes a iniciativa. Está a retirar-lhes a essência. E, em última análise, está a retirar-lhes a luz.

E ao se responsabilizar por outra pessoa está a fugir de si próprio, está a fugir da sua essência. E, em última análise, está a fugir da sua própria luz. Percebes, agora?
Jesus
in - Livro da Luz

quinta-feira, 4 de junho de 2015

É tão fácil não gostar. Não querer. Não correr. Permanecer naquilo que já conhecemos. Que não nos surpreende. Saber de cor os dias. e ter as noites controladas. Ter o passo seguinte traçado e o caminho meio rabiscado. É tão simples prescindir e não lutar. É tão fácil querer viver no vazio. É simples esquecer sentir. Optar não tentar.

É tão parvo não gostar quando se gosta. É idiota não querer quando se quer. É estúpido não arriscar. É triste o medo ganhar.

É pequenino não querer ser grande.
(Rita Leston in - Gosto de ti e então)