quinta-feira, 23 de abril de 2015

O estranho caso da chave saltitona - Capítulo XVII*



Trailer: Palmier Encoberto

Prólogo - Xilre
Capítulo I - Calma com o andor
Capítulo II - Dúvidas Cor de Rosa
Capítulo III - A Mais Picante
Capítulo IV - Mirone
Capítulo V - Pasme-se quem puder
Capítulo VI - A Uva Passa
Capítulo VII - Kiss and Make Up
Capítulo VIII - Amor Autista
Capítulo IX - Talqualmenteoutro
Capítulo X - Linda Porca
Capítulo XI - Sister V
Capítulo XII - A elasticidade do tempo
Capítulo XIII – A vez da Maria
Capítulo XIV - Teias de Folhas de Papel
Capítulo XV - Imprópria para consumo
Capitulo XVI – O que me der na telha

Capitulo XVII


João Carlos caminhava a passos largos pela Avenida com o coração a bater desalmadamente.
Aquele envelope que o Zé “Diabo” lhe entregara tinha-o deixado baralhado e apreensivo!
Então, depois de tudo pelo que tinha passado por causa de uma maldita chave, a operação “delicada” que fez ao pobre gato, ter suportado cheiros de locais por onde a suposta chave andou, andar pendurado nos estendais do vizinhos como Deus o enviou ao mundo, ter quase perdido a vida ao esborrachar-se em cima do Cortina do Sr…… o casamento com a Elisinha que não se realizou…
- Fo..-se, e agora recebo um envelope com a verdadeira chave!- Parou, por uns instantes e releu a carta que o pai da Maria lhe tinha deixado.
- Mas, o que é que terá acontecido ao velho?! Isto cheira-me a esturro…a Maria corre perigo?! O melhor é mesmo ir logo ver o que está por debaixo daquela tábua…..
Chegou à entrada do prédio do pai da Maria, olhou em redor, se a Maria andava a ser vigiada, na certa ele também iria ser alvo de alguma perseguição. Por sorte ainda tinha com ele, as chaves da casa do velho, desde aquela vez que a Maria lhe tinha dado uma cópia e depois dos últimos acontecimentos ela nem se lembrou de lhas pedir de volta. Entrou na sala, olhou para as tábuas.
- 1,2,3 é esta! Porra, mas esta merda está colada!
Procura uma caixa de ferramentas e com a ajuda de uma chave de fendas lá consegue arrancar a tábua. Encontra um embrulho de papeis velhos que começa a rasga-los e dentro uma caixa antiga de madeira que outrora terá vindo de Cuba cheia dos famosos Romeo y Julieta. Abriu-a e dentro  de uma bolsa de veludo estava uma pequena chave com um cartão do BES – Balcão Xabregas.
Volta a por a tábua no chão de modo a que não fiquem vestígios de que a mesma tenha sido arrancada, mete a bolsa de veludo dentro do bolso da camisa que veste por baixo do pullover- sempre está mais segura pensou, e sai porta fora.
Apanha um táxi. Chega perto do BES que agora é Novo Banco, mas uma manifestação de clientes lesados pelos negócios obscuros desta instituição bancária impede-o de chegar à entrada.
“QUEREMOS O QUE É NOSSO! QUEREMOS O QUE É NOSSO!QUEREMOS O QUE É NOSSO!!
João, tenta passar entre os manifestantes que lhe vão dando cotoveladas 
– Faxabore, dê só um jeitinho…finalmente consegue aproximar-se da porta.
– Fo..-se! Tava a ver que nã…

Abriu os olhos, sentiu-se atordoado e com uma tremenda dor de cabeça tenta perceber onde está....

Continua Aqui

* Post partilhado – batata quente passada por C.N.GIL

quarta-feira, 22 de abril de 2015

(In) admirável mundo novo!

Acabei há dias de ler o livro “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley. Já tinha ouvido falar dele mas nunca me tinha disposto a lê-lo, até que há pouco tempo o  amigo aqui da blogosfera, C.N.Gil, fez referencia ao mesmo e despertou-me a curiosidade. 

O livro escrito em 1932 que descreve uma sociedade de pessoas pré-concebidas sem valores, religiosos, familiares ou morais, que vivem em perfeita harmonia com as regras que lhes são psicologicamente impostas logo a partir da concepção. Uma sociedade criada basicamente na reprodução artificial, dividida por classes geneticamente determinadas, criando-se assim uma sociedade regida pelo totalitarismo, materialismo e sobretudo feliz!

Não me vou debruçar sobre o livro, até porque já muito se disse sobre o mesmo e estaria, com certeza a repetir o que já foi dito, mas foi mais um dos livros que li, daqueles que me deixam a pinha a martelar…

Embora a maioria de nós ainda seja concebido pelo método vivíparo, chegamos, já, a este Admirável Mundo Novo, onde o artificial já nos domina em todos os quadrantes, principalmente nos valores éticos e morais entre outros, obviamente!

Somos diariamente bombardeados com imagens avassaladoras de milhares ou até mesmo milhões de pessoas que todos os dias fogem dos teatros de guerra para a qual em nada contribuíram…

…mas, o “soma” que já consumimos, seja através da alimentação que chega até nós geneticamente modificada; seja através do consumo excessivo de medicação (só em Portugal vendem-se 23 mil embalagens de antidepressivos por dia, já para não falar da restante e á escala mundial!); ou até mesmo, através do ar que respiramos; das ondas magnéticas que nos trespassam  24 horas/dia…e sem que tenhamos consciência, tudo isto está a torna-nos indiferentes a esta realidade! Este “soma” está a ser de tal maneira “perfeito” para quem nos domina que nós, só, nos mobilizamos, perante realidades destas se, os acontecimentos forem dentro de países dominadores! Os outros são os “selvagens do Admirável Mundo Novo” e não podemos interferir! Só que este “soma” ao contrário daquele que Aldous Huxley vaticinou  no seu Admirável Mundo Novo que não tinha efeitos colaterais,  os efeitos nesta nossa civilização são devastadores! 
O bloguer  elasticidade do tempo, questionava ontem se “aquilo que se está a passar no mediterrâneo é a falência da civilização” pelos vistos é! A história diz-nos que já passaram por este planeta várias civilizações e das quais pouco conhecemos! Mas uma coisa é certa, todas tiveram um fim e as causas a ciência ainda não conseguiu comprovar. 

Todavia, para esta nossa civilização, que também irá ter um fim e disso não temos qualquer dúvida, a causa está bem à frente dos nossos olhos – DINHEIRO E PODER – o resto? Bem o resto são meras manobras de diversão de quem quer controlar isto tudo independentemente das consequências que daí advenham!
BeijoMolhado 

sábado, 18 de abril de 2015

“Olha para ti como se fosses uma cor. Pode ser que não sejas a cor preferida de toda a gente, mas um dia irás conhecer alguém que vai necessitar de ti para completar a sua pintura”
(Esta não é uma página qualquer)


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Desde que acordei: assim te mantens no meu pensar. Assim percorres a minha mente. Trespassas os meus mais recônditos pensamentos. Ecoas no mais profundo da minha memória. Não posso sequer dizer que nos lembro por várias vezes: o pensamento é um só que não se coloca em pausa. Fazes os meus pensamentos voar. Fazes a minha imaginação pairar sobre mim mesma. Fazes a minha memória pensar.Desde que acordei: e até que, por fim, adormeça e te encontre num qualquer sonho.

(Rita Leston)


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Parece surreal….


…mas não é!!!

A Administração Tributária já não olha a meios para chegar aos fins!!!

Aconteceu a um amigo de um amigo meu, mas pode acontecer a todos nós!

Esse amigo, do meu amigo, comprou numa loja um equipamento eléctrico e como cidadão cumpridor de todos os seus deveres perante o Estado, pagou e pediu uma factura.

Dias depois, recebe uma notificação das finanças para pagar um valor exorbitante… como não sabia do que se tratava, e tendo ele todos os imposto em dia, deduziu que  aquela  divida só poderia ser um engano e dirigiu-se á finanças  para esclarecer a situação. Qual não foi o seu espanto quando lhe foi dito que aquela divida se referia a “penhora de 3ª pessoa”!!! Ou seja, a loja onde comprou o equipamento elétrico tem dividas às finanças e todos os clientes que façam compras na dita e peçam factura automaticamente ficam a ser devedores!!!!!

Isto não é só  de bradar aos céus, como é aterrador!!

Eu, nos últimos dois anos, tenho sido uma cidadã exemplar a combater a economia paralela e para isso peço factura de tudo aquilo que compro até de um simples café, tendo recebido via mail, por parte da Administração Tributária os parabéns por estar a contribuir com os meus deveres de um bom contribuinte!
Após ouvir esta história, a Administração Tributária só terá conhecimento dos meus consumos, daqueles que eu não possa “esconder” porque não quero correr o risco de me penhorarem o salário por causa de dívidas que eu não contraí e ser penalizada por ser uma “BOA CONTRIBUINTE”.

Afinal o Estado não quer combater a economia paralela, mas sim fomentá-la cada vez mais!


E vá-se lá saber porquê….

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Parece que só as dividas de "Coelhos" prescrevem...

...as dos outros, JAMAIS!!!

O terror que esta família de Massamá está a viver e provavelmente não será a única que esteja  a passar por isto! Somos roubados todos os dias, disso não tenho qualquer duvida...o que me deixa mais indignada é que  há quem "SE ESQUCEU" de pagar segurança social de recibos verdes e acredito também os IVA's correspondentes a esses anos e   foi considerado um herói por ter pago uma divida que já tinha prescrito, sem juros, sem penhoras, e sem ameaças... e quem acabou por ser penalizado foi o funcionário que o "relembrou"...!!!!!!


Por isso é meu dever cívico divulgar o desespero desta família!

"Este texto destina-se a dar a conhecer a forma desumana como num país democrático uma família pode ser tratada pela Autoridade Tributária e seus funcionários.
Somos uma família de 5 pessoas, mãe , pai e 3 filhos, o Manuel de 10 meses, o Miguel de 3 anos e a Beatriz de 11 anos, até ao final de 2013 vivíamos como a maior parte da chamada classe média portuguesa, não fazíamos grandes aventuras financeiras mas vivíamos sem grandes dificuldades.
De repente o mundo colapsou, não ao início porque sempre acreditámos que a justiça prevalece sempre e que num estado democrático as famílias não poderiam ser destruídas em nome do saque a favor do estado.
Enganámo-nos e de que forma. No final de 2013 foi a minha esposa notificada pela repartição de finanças de Queluz sobre um processo de IVA, aparentemente e segundo as finanças, ela, trabalhadora por conta de outrem mas também a recibos verdes, deveria no ano de 2008 ter alterado o seu regime de IVA passando a cobrar IVA às entidades para as quais trabalhava.

Recebemos a notificação, confesso que ficámos apreensivos mas não desesperados, pensámos sempre “ok não cobrámos o IVA, as empresas também não o deduziram, mas quer dizer, não roubámos nem lesámos o estado em nada, já que não ficámos com nenhum imposto” eventualmente vamos ter de pagar multas pela não entrega das declarações ou por não termos mudado o regime tributário, sim porque multas isso há sempre, e o regime tributário é automático para o que lhe interessa mas para o que convém não o é…

Ora se verificaram pelas nossas declarações de rendimentos que a minha esposa tinha ultrapassado os limites nos recibos verdes porque não mudaram o regime de forma automática, porque não a notificaram de imediato logo em 2008? Na nossa perspectiva não o fizeram propositadamente de forma a cobrar mais ao contribuinte.

Passado pouco tempo após a notificação fomos junto da repartição de finanças onde nos foi comunicado que não tendo ela cobrado o IVA às entidades teria de o suportar integralmente e portanto tinha agora 30 dias para entregar todo o IVA de 2008 a 2013 sobre todo o rendimento via recibos verdes, sem direito a deduções e com multas e juros associados, um valor de cerca de 15.000€ a que acresciam juros e coimas.
Dois dias após nos terem apurado estes valores, e porque estávamos no inicio de Dezembro de 2013 e em período de perdão de juros dado pelo governo, emitimos algumas guias de pagamento via site das finanças e com a poupança da família tentámos reduzir esta divida injusta, a nosso ver, se não recebemos o imposto porque temos de o entregar?

Foi-nos dito pela repartição de finanças que teríamos de pagar porque o IVA era crime e levava a penhoras imediatas, X% do vencimento , 100% dos valores recebidos em recibos verdes, e penhora imediata de qualquer bens que estivessem em nome da minha esposa.

Assim pegámos em 5.000,00€ das nossas poupanças (todas as que tínhamos) e fomos com as devidas guias (emitidas via site AT pelo acesso da minha esposa) à repartição de finanças de Queluz para efectuar aquele pagamento que não só reduziria a divida como retirava os juros do montante liquidado.
Aqui começou o horror.

Quando fomos para pagar as guias no valor de 5.000,00€ inexplicavelmente o funcionário da repartição de finanças de Queluz disse que não podiam ser pagas, pedimos para chamar o responsável que nos veio dizer que não podiam ser pagas aquelas guias porque não estavam ainda em sistema (as guias foram retiradas do portal da AT).
Incrédulos com a situação e porque legalmente podemos pagar as guias em qualquer repartição de finanças, fomos à repartição de finanças da Amadora com as guias, contámos a situação e as funcionárias nem acreditaram no que estávamos a dizer, assim receberam os 5.000,00€ processaram as guias e colocaram as vinhetas de liquidação das mesmas.
Três dias depois verificámos que a divida que constava no site da AT era exactamente a mesma, dirigímo-nos novamente à repartição de finanças de Queluz com as guias devidamente validadas pelo sistema da AT como pagas e pedimos que fosse retirado ao valor em divida o valor pago nas guias e os respectivos juros, dado que foram pagas ao abrigo do regime dado pelo governo.

Foi-nos dito que não o poderiam fazer porque não conseguiam verificar o pagamento das guias por não ter sido feito naquela repartição (relembro que as guias estavam à frente deles com o selo de pagamento emitido pela repartição da Amadora), apesar disso foi-nos dito que teríamos de esperar e que teríamos de realizar um requerimento a pedir que fosse considerado aquele pagamento, porque a sr.ª da repartição não iria à procura nos extractos bancários da AT do nosso pagamento.

Nós ainda dissemos “pois não precisa de procurar porque temos as guias pagas que fazem prova de pagamento” ao que nos respondeu ”para nós não fazem, e se querem que esses valores sejam deduzidos têm de provar que os pagaram” era o que estávamos ali a provar com as guias validadas pela repartição, mas inexplicavelmente não aceitaram e a divida apesar de amortizada não foi reduzida.

Assim, dos 15.000€ que reclamavam, já tínhamos pago 5.000€ e continuávamos, segundo eles, a dever tudo na mesma, só que agora com as poupanças da família gastas.
Entretanto, e porque não tínhamos possibilidades de pagar o valor reclamado pela AT e as cartas de ameaças não paravam de chegar, realizámos um plano prestacional para irmos pagando o que reclamavam.

Um erro, porque ao fazermos isto assumimos que devemos o dinheiro. A malha fiscal é pior que qualquer esquema fraudulento que exista.
Os planos vieram mas com o valor total em divida mais juros e coimas e afins, mas e então os 5.000€ pagos aos quais eram ainda retirados juros e coimas onde estão abatidos?

Não estavam, continuavam sem reconhecer o pagamento desse valor e fizeram os planos prestacionais pelos valores totais que eles apuraram.

Mais surpresas para ajudar, para além de termos gasto os 5.000€ das poupanças da família continuávamos a dever tudo segundo eles e como era um processo de IVA o prazo máximo de pagamento prestacional era de apenas 24 meses o que dava uma prestação de cerca de 1.000€/mês. Nesse momento a nossa vida colapsou, 3 filhos, casa para pagar e 815€ de ordenados da minha esposa e 500,00€ meus, com uns extras em recibos verdes sempre inconstantes, como poderíamos pagar uma prestação de 1000€?

Mas era a única solução ou tiravam-nos tudo, dinheiro dos bancos, carros e casa… enfim com a ajuda dos amigos e da família fomos conseguindo cumprir todos os meses os planos, mas o bullying não parou, todos os meses somos bombardeados com penhoras, ameaças de venda da nossa casa entre outras ameaças, apesar de cumprirmos sempre com os pagamentos dos planos prestacionais, todos os meses nos penhoram 1/6 do ordenado da minha esposa (cerca de 160€ de um ordenado de 815€) mandam penhoras para todos os locais onde ela está a recibos verdes para lhe penhorarem os recibos, e durante 8 meses todo o dinheiro que foi penhorado, assim como os 5.000€ pagos e respectivos juros nunca apareceram.

Passados 8 meses começou então , depois da intervenção de uma advogada que já vai numa despesa de 2.000€ que o meu pai vai pagando, a aparecer algum dinheiro, fomos novamente à repartição de Queluz para vermos a melhor forma de se aplicar o dinheiro.

Idealmente amortizarem prestações nos planos para nos aliviarem mensalmente um orçamento agora muitíssimo apertado era a nossa ideia, mas quando lá chegámos as finanças já tinham aplicado o dinheiro, parte do dinheiro porque não apareceu todo (estranho porque os 5.000€ foram pagos todos ao mesmo tempo mas eles só acharam parte desse dinheiro), onde queriam e como queriam, e assim amortizaram umas prestações finais e nós continuávamos a pagar mensalmente o mesmo só que agora por menos meses.

Mas nós precisávamos era de liquidez um mês ou dois para podermos comprar leite para os miúdos que ia escasseando cá por casa.

O facto é que apesar de todos os meses, nem sei bem como, irmos pagando os planos prestacionais, o dinheiro das penhoras só agora passado mais de um ano começou a ser aplicado, ainda assim neste momento já sem poupanças nenhumas, com cartões de credito estoirados, com dinheiro emprestado de amigos e família que não sabemos como iremos pagar ou quando poderemos pagar, continuamos mês após mês a receber cartas de penhora de ameaças, surgem novos processos que nem sabemos o que são porque nunca nos conseguem explicar, temos bancos a ligar, rendas atrasadas compras por fazer e a AT só quer receber, receber, receber algo que nunca lhes tirámos nem recebemos.

Nunca quiseram notificar as entidades para que assumissem o pagamento do IVA porque não lhes queriam dar o direito às respectivas deduções, mandaram-nos a nós fazer isso. Imagine o que é chegar à entidade patronal e dizer “olhe tem de entregar os ivas desde 2008 porque eu devia ter cobrado e não cobrei…. “
Ontem, dia 07/04/2015, recebemos mais uma notificação agora para além de tudo o que pagámos e do que pagámos mas ainda não apareceu ou foi deduzido à divida, querem mais 2.000€ de multas por falta de entrega das declarações desde 2009 (sim porque entretanto conseguimos impugnar por prescrição o ano de 2008, mas eles tentaram receber claro) isto no mês de pagamento do IMI , é impossível.

A AT tem feito de tudo para que entremos em incumprimento e vai conseguir, recebemos 1.300€ cá em casa temos de pagar neste momento 700€ ás finanças, agora mais 2.000€ e mais o IMI não conseguimos e no mês de Março já não fomos capazes de pagar um dos planos prestacionais, agora não sabemos se nos vão vender a casa, já nos enviaram uma notificação a dizer que sim que vão vende-la em leilão, que vão proceder à penhora dos vencimentos em 1/6 e dos recibos verdes na totalidade e assim vão tirar-nos o pouco rendimento que temos, deixamos de poder pagar agua, luz, gás e renda, deixamos de poder comprar comida para os nossos filhos e claro deixamos de poder pagar-lhes e ai vêm mais multas, juros e coimas e nunca mais teremos vida, futuro ou qualquer tipo de perspectiva… estamos desesperados, fortíssimos enquanto família mas precisamos de ajuda a divulgar o bullying de que estamos a ser alvos, temos provas documentais de tudo e podemos provar que estamos a ser alvo de perseguição da AT, destruíram-nos a vida, acabaram connosco e continuam até nos matar de vez… por favor ajudem-nos a divulgar esta situação em nome da nossa sobrevivência e dos nossos filhos!"

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Gozo sonhado é gozo...

Gozo sonhado é gozo, ainda que em sonho.
Nós o que nos supomos nos fazemos,
Se com atenta mente
Resistirmos em crê-lo.
Não, pois, meu modo de pensar nas coisas,
Nos seres e no fado me consumo.
Para mim crio tanto
Quanto para mim crio.
Fora de mim, alheio ao em que penso,
O Fado cumpre-se. Porem eu me cumpro
Segundo o âmbito breve
Do que de meu me é dado.
(Odes- Ricardo Reis - Heterónimo Fernando Pessoa)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

R.I.P

Hoje a liberdade é tida como um direito absoluto. Mas não há liberdade absoluta. A liberdade não é sequer um direito. A liberdade é um dever, um dever fortíssimo. A liberdade é o respeito pelo próximo. O Espinoza dizia: nós supomo-nos livres porque ignoramos as forças que impedem os nossos actos. De maneira que há forças que nos são estranhas, não somos nós. Eu sinto-me um joguete, uma marioneta. Sou conduzido por forças que ignoro. Eu sinto isso, eu pressinto isso

(Manoel de Oliveira)