sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Ora pois então...

...aqui o cantinho faz hoje um aninho!
Obrigada por todas as visitas...e continuem por cá :)
kiss you 


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

É mais ou menos isto. 
Uma confusão. Uma baralhação. 
Um turbilhão de ideias e de quereres. 
Um misto de saudade desinquietante e vontade urgente. 
Um digo-não-digo, faço-não-faço, um vou-não-vou. 
Um apetece-me-tanto-mas-não-pode-ser. 
Um eu-não-te-deixo-ir-embora-mas-não-te-peço-para-vires. 
Uma mistura de sentimentos polvilhada com um punhado de sensações. 
Uma junção de desejos imaginários ornamentados por sonhos reais. 
Um emaranhado de paixão urgente e amor calmo.
Tu e eu somos uma confusão. 
Calmamente desinquieta.
 Gritantemente calada.

(Rita Leston)

sábado, 24 de janeiro de 2015


Há sem dúvida quem ame o infinito, 
Há sem dúvida quem deseje o impossível, 
Há sem dúvida quem não queira nada 
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles: 
Porque eu amo infinitamente o finito, 
Porque eu desejo impossivelmente o possível, 
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser, 
Ou até se não puder ser...

(Álvaro de Campos)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Porque te amo com todos os sentidos

VISÃO
Primeiro foi o olhar. 
O meu e o teu. Cruzou-se há longo tempo. Os meus olhos (re)encontraram-se com os teus na esquina da vida e cumprimentaram-se como se sempre se tivessem faltado. 
Olhámo-nos e descansámo-nos. Olhámo-nos e sorrimo-nos.
O nosso olhar sempre foi aquilo que nunca conseguimos esconder. Derreto-me quando te olho. Desfazes-te quando me vês. Eu fico uma miúda indefesa e tu um puto envergonhado. Devolves-me um sorriso rasgado nos olhos e eu ofereço-te de volta o teu olhar doce de menino. O nosso olhar é o mais forte dos nossos sentidos e aquele que nos trai.
E é o que nos resta. O nosso olhar. Onde calados tudo dizemos. Onde no silêncio tudo é mostrado. Onde a um olhar triste é devolvido um olhar inseguro.
E os meus olhos vagueiam por aí na ânsia de te encontrar. Na vontade de te rever. Na esperança de reaver o brilho que tivemos. No meio do mundo, os meus olhos continuam a procurar pelos teus: incessantemente.

AUDIÇÃO
A tua voz. Calma e pausada. Mas principalmente as tuas palavras. Sempre cheio de certezas. Sempre seguro de si e das suas convicções. Directo e sem falsos pudores, mas sempe gentil, educado e atento. Foi a tua voz que me cativou com todas as palavras que articula. Foi a tua voz que te deu a conhecer-me.
Mas a tua voz. Ao ouvido. Como uma das tantas músicas que ambos gostamos. Dizendo aquilo que o mundo não ouve. A tua voz entrando em mim. A tua voz dizendo aquilo que eu própria calava. Porque me conheces. Porque ambos pensamos de igual forma. Porque somos um só em corpos distintos.
Mas a tua voz. A tua voz que me soa como se estivesse dentro de mim. Consegues ainda ser a voz da minha consciência. A tua voz doce e firme continua a ecoar na minha mente. Mas principalmente as tuas palavras. Sei-as de cor. Vírgula por vírgula. Dúvida por dúvida. Certeza por certeza. Odeio as tuas dúvidas e abomino as tuas certezas.
A tua voz. Aquela que eu quero ouvir pela manhã a dar-me os bons dias. A voz que eu espero que me conforte e me ralhe. A voz que agora eu só oiço calada. Silenciosa.
Sabes que ainda te oiço, todas as noites, ao ouvido a dizer-me "Dorme bem, meu amor"?

OLFACTO
Não foi fácil. Sempre discreto, guardas só para quem deixas aproximar que conheça o teu perfume. E foi preciso antes despertar outros sentidos para que eu desse pelo teu cheiro.
Primeiro decorei o teu perfume. Igual a tantos outros, mas que em ti me enebria. Depois entranhei o teu cheiro em mim. Esse odor que conheço de olhos fechados. Inigualável. Que mas ninguém tem. Ficou impregnado na minha mente. Na minha pele. Nos meus lençóis. Esperado nos meus dias e ansiado nas minhas noites.
E decorei o nosso cheiro. A nossa mistura de odores que exalamos juntos. Pura animalidade e marcação de território. Puro amor e conquista. Desejo carnal e sentimento real. Suores, salivas, lágrimas.
Basta que passemos um pelo outro para que os nossos cheiros se misturem. Posso passar por ti sem te ver que te reconheço. Posso passar por onde já não estás e saber que ali permaneceste.
Tenho o teu cheiro comigo. Discreto. Inebriante. Único. Doce e terno. Selvagem e animal.
E tu? Ainda te recordas do meu perfume? Do meu cheiro contigo? Do nosso odor juntos? 
E tu? Ainda guardas o meu cheiro em ti?

TACTO
Primeiro um leve toque de um cumprimentar, enquanto o teu cheiro se aproximava de mim. Um simples roçar de braço com braço passou a fazer-me estremecer. Quando, à mesa, começamos a perceber que aquela perna está encostada na nossa e que assim deixamos de conseguir ter uma conversa coerente, começamos a desconfiar que algo se passa. Com o tempo o pele com pele passou a queimar. Um normal cumprimento na face parecia demorar eternidades. A devolução de um objecto era a desculpa para as nossas mãos quase se agarrarem. 
Todas as desculpas serviam para o nosso toque se demorar no outro. Até que se demorou mesmo. E ficou. O teu toque em mim. Que me estremece. Que que arrepia e faz deixar de pensar. Que me acelera o batimento cardíaco pelo simples facto de pensar nele. As tuas mãos passeando em mim e percorrendo o meu corpo. As minhas mãos em ti descobrindo cada pedaço de pele. A pele na pele do outro. O toque dos meus cabelos em ti. O toque dos teus lábios em mim. O sentir-te em mim. Dentro do mais profundo de mim, onde só a alma consegue chegar.
O sentir-te hoje, ainda, como ontem.
E tu? Ainda te recordas do meu toque em ti?

PALADAR
O último dos sentidos a ser posto à prova. Aquele que só quem nos consegue despertar todos os outros tem o prazer de conquistar. Paladar. O teu gosto. Aquilo a que me sabes. O imediatamente antes do querer e ter. O crescer de água na boca como quando um doce se nos é colocado à frente dos olhos, pronto a ser degustado. 
O nosso primeiro beijo foi aguardado. Estudado. Ansiado. Provocado. Ambos sabíamos que era ali, naquele exacto momento que teria de acontecer. Soubeste-me ao céu estrelado daquela noite já de si quente. O nosso primeiro beijo soube-me, no imediato, ao descansar da vontade. À vitória aguardada. Ao culminar da espera e da dúvida. Um beijo tímido, lento e sentido. No imediato, porque todos os seguintes me passaram a saber a urgência! A vontade e ânsia. Como que se selado por um beijo o nosso amor fosse impenetrável. Como que se quisessemos suprir o tempo perdido. Como se amanhã os nossos lábios se fossem ausentar. E ausentaram-se. Os meus lábios ausentaram-se dos teus. Mas ainda guardo o teu sabor. E quando se degusta a melhor das iguarias, não nos é possível voltar a provar segunda escolha.
Sei de cor o sabor do teu beijo. Do nosso beijo. Não há outro como o nosso. 
E tu? Se te fecharem os olhos, sabes ou não o sabor do meu?
(Rita Leston)



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015



Apetecia-me que chegasses de surpresa e me abraçasses por trás. Sem eu sequer ter de me virar e reconhecer-te. Saber que és tu que ali estás só pela força do teu abraço. Pela forma como o teu peito se encaixa nas minhas costas. A forma como os teus braços envolvem os meus. Reconhecer-te pelo teu cheiro que me invade, ainda que eu permaneça de olhos fechados. Saber de cor o teu beijo no meu pescoço e sentir o teu respirar que me arrepia. Apetecia-me assim: um abraço por trás. Daqueles que esquecem o mundo e nos faz descansar.Um abraço que sabemos nos vai agarrar e não mais largar.Um abraço. Apetecia-me.
Abraças-me?
(Rita Leston)


domingo, 11 de janeiro de 2015

Uma perspectiva muito séria!!

E ANTES QUE SEJA MESMO TARDE DEMAIS!!!

"O autor deste e-mail é dito ser o Dr. Emanuel Tanya, um conhecido e respeitado psiquiatra. Um homem cuja família pertencia à aristocracia alemã antes da segunda guerra mundial e era proprietário de uma série de grandes indústrias e propriedades.
Quando perguntado sobre quantos alemães eram verdadeiros nazis, sua resposta pode guiar nossa atitude em relação ao fanatismo: 'Muito poucas pessoas foram verdadeiras nazis', disse ele, 'mas muitos gostaram do regresso do orgulho alemão e muitos mais estavam demasiado ocupados para se importarem com isso’. Eu era um dos que pensavam que os nazis não eram mais que um bando de idiotas.
Assim, a maioria limitou-se a ficar sentada e a deixar tudo acontecer. E antes que nos apercebêssemos eles eram donos de nós, tínhamos perdido controlo da situação e tinha chegado o fim do mundo. Minha família perdeu tudo, eu acabei num campo de concentração e os aliados destruíram minhas fábricas.'

Tem-nos sido dito repetidas vezes por "especialistas" e "comentadores" que o Islão é uma religião de paz e que a grande maioria dos muçulmanos só quer viver em paz. Ainda que esta afirmação possa ser verdadeira, ela é totalmente irrelevante. É treta sem sentido destinada a nos fazer sentir melhor e a minimizar o fantasma do alvoroço mundial em nome do Islão. Porém o facto é que são os fanáticos que mandam no Islão neste momento da história.
São os fanáticos que conduzem, são os fanáticos que empreenderam todas as 50 pungentes guerras no mundo, são os fanáticos que sistematicamente trucidam grupos cristãos ou tribais através da África e estão gradualmente tomando conta de todo o continente numa onda islâmica, são os fanáticos que bombardeiam, decapitam, assassinam em nome da lei, são os fanáticos que se vão apoderando das mesquitas, são os fanáticos que zelosamente espalham a tradição do apedrejamento e enforcamento das vítimas de violação e dos homossexuais, são os fanáticos que ensinam seus filhos a matar e a tornar-se bombistas suicidas.
Os factos, rigorosos e quantificáveis demonstram que a maioria pacífica, a ‘maioria silenciosa', é cobarde e irrelevante.

A Rússia comunista era formada de russos que apenas queriam viver em paz, contudo os comunistas russos foram responsáveis pelo massacre de cerca de 20 milhões de pessoas. A maioria pacífica era irrelevante.
A enorme população da China também era pacífica, porém os comunistas chineses conseguiram matar uns 70 milhões de pessoas.

O japonês médio antes da segunda guerra mundial não era um sádico belicista. Todavia o Japão fez um percurso de assassinatos através do Sudeste Asiático numa orgia de matança que incluiu o sistemático abate de 12 milhões de chineses civis, mortos à espada, à pá e à baioneta.

E quem pode esquecer o Ruanda, que colapsou numa carnificina. Não poderíamos dizer que a maioria dos ruandeses eram 'amantes da paz'?

As lições da história são incrivelmente simples e claras, porém apesar de todo o nosso poder de raciocínio, falhamos a percepção dos pontos mais básicos e simples.
Os muçulmanos amantes da paz tornaram-se irrelevantes através do seu silêncio. Os muçulmanos amantes da paz tornar-se-ão nossos inimigos se não marcarem posição, pois que, à semelhança do meu amigo alemão, eles irão acordar um dia e descobrir que os fanáticos são seus donos e que o fim do seu mundo terá começado.

Alemães, japoneses, chineses, russos, ruandeses, sérvios, afegãos, iraquianos, palestinos, somalis, nigerianos, argelinos e muitos outros amantes da paz têm morrido porque a maioria pacífica não tomou posição até ser demasiado tarde. Quanto a nós que assistimos a todo este desenrolar, temos de prestar atenção ao único grupo que conta - os fanáticos que ameaçam nosso modo de vida.

Por último, quem quer que tenha dúvidas de que o problema é grave e simplesmente apague este e-mail sem o enviar, está contribuindo para a passividade que permite que o problema se intensifique. Por isso estique-se um pouco e retransmita esta mensagem uma e outra vez e ainda outra vez! Esperemos que milhares de pessoas em todo o mundo leiam isto, pensem nisto, e passem a mensagem.

Antes que seja tarde demais !!!"


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Hoje apetece-me partilhar este post :)


Gosto muito de tudo o que o nosso amigo Ulisses L escreve, não só no blog mas principalmente dos livros que já editou com o nome de autor C.N. Gil - Lilth, Conscientização, Treta de Cabos  e agora o Chuva - que há-de vir fazer companhia aos "irmãos" que já se encontram cá em casa ;)

O “Treta de Cabos” é acompanhado por um CD de excelentes musicas de Rock&Blues da banda da qual faz parte –XXLBlues- sendo as letras e as musicas também de sua autoria!

O CHUVA e o Treta de Cabos II podem adquiri-lo através da Amazon e se for da Amazon Es os portes são 50% mais baratos, os outros aqui :)


Bom fim de semana com boas leituras e boa musica :)



terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O teu amor é o meu vício. 
Consciente e ponderado.
O gostar de ti corre-me nas veias.
Adita pelos teus beijos e viciada nos teus abraços. 
O nosso amor é o meu vício. É o que me move. 
É o que necessito de beber no meu dia. 
É o que alimenta o meu corpo e sacia a minha mente.
O teu amor é a minha fraqueza que me faz ficar mais forte. 
O teu amor é a minha dependência a que não resisto. 
Dependência calma e escolhida. 
O teu amor é a minha compulsão não obsessiva.
O teu amor é o meu vício. 
Tu és o meu vício. 
E eu sou o teu.
(Rita Leston)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Nasci para ser livre.

Nasci para ser livre. Peço desculpa a todos que se possam sentir perturbados pelo meu sentido de liberdade. Peço desculpa a todos os que gostariam que pudesse encaixar melhor nos seus mapas de crenças. Peço desculpa a todos que gostavam que me comportasse de forma diferente.
Só que nasci para ser livre e isso implica, às vezes, ir contra as convenções, contrariar as crenças dominantes, fazer o que me está no sangue e não o que está no sangue dos outros.
Nasci para ser livre - e é bom lembrar-me disso sempre que, em nome dos outros, abdico da minha liberdade. É quando a reclamo, a mim e por mim, que me sinto bem.
É quando não aceito menos do que a minha liberdade total, que me posso dar - aos outros e ao mundo - na minha melhor versão: livre.
(Pedro Vieira)