domingo, 27 de dezembro de 2015

UM BEIJO MOLHADO

É à noite
que as minhas mãos sabem que têm que ser como olhos
– mas, se assim não fosse, lá estaria a vontade da pele
a gritar-lhes, para que te tocassem.
É à luz dos teus olhos
que os meus, por seu lado, são como boca,
e te comem, às escondidas dos olhos dos outros.
E é no meio de um “quero-te”, sem palavras tuas,
que a minha língua, dona de si, vê a ponta da tua como ouvido,
e lhe sussurra.
(Sergio Lizardo)

Imagem: Dorina Costras

sábado, 19 de dezembro de 2015

Non...


...je ne regrette rien!

Bonne weekend :)

(esta senhora faria hoje 100 anos!)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

ALÉM DE MIM

Muito além de mim há todo um tu, e o outro e o mundo.
Muito além de mim são as vozes que se fazem ouvir.
Muito além de mim são outros eus, dispersos por esse mundo incógnito,
habitado por tantos de mim.
Muitos mundos,
muitos de eus,
muitos de ti,
muitos de todos há neste mundo.
Vidas, pensamentos, sonhos,
sentimentos, sofrimentos, arrependimentos,
culpas, desculpas, perdões, resignações.
E há o além; de mim, de ti e do mundo.
(Fernando Figueirinhas)








segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Enigmático, sem duvida!

O livro mais misterioso do mundo, escrito num alfabeto desconhecido, vai ser clonado para permitir aos peritos descodificá-lo e assim preservar o original, que tem, já, 600 anos!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Não sei quem tocou em quem. Não sei quem chamou quem. Quem puxou o outro até si. Não sei qual de nós desviou o outro do seu caminho e o fez entrar por outra vida adentro. Não sei qual de nós trocou o coração de lugar. Não sei quem falou primeiro e não deixou o outro calar. Não sei quem não larga e não deixa o outro ausentar-se. Não sei quem jogou o primeiro jogo e deixou o outro ganhar. Não sei quem renasce quando o outro sorri. Não sei quem morre um pouco quando o outro se afasta. Não sei qual é o carente ou quem de nós quer mais mimo. Já não sei se eu, sou tu. Ou se tu, és eu. 
Acho que somos apenas nós. E isso basta-me.

(Rita Leston)




Alguém terá de dizer a esta criatura….

…que enquanto houver “criaturas” a pensar como ele,  é o PRECONCEITO  que nunca sai de moda!!!!




"A homossexualidade é 'uma moda'? Nuno da Câmara Pereira diz que sim"

http://sol.pt/noticia/490120/A-homossexualidade-e-uma-moda-Nuno-da-C-mara-Pereira-diz-que-sim#close

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Nem sempre é preciso uma dor para o peito nos doer.
Nem sempre é preciso que uma pessoa esteja presente para a vermos, sentirmos, cheirarmos.

Se tens quem não tens e o que sentes à volta do corpo é um abraço que não acontece 
– se falas Português, entendes – 
é SAUDADE
(Sérgio Lizardo)

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

domingo, 29 de novembro de 2015

Não é preciso saber Alemão...

...para entender a mensagem deste video!

(ainda há publicidades que nos tocam profundamente!)

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O pensamento é o único lugar onde ainda estamos seguros, 
onde nossa loucura é permitida e todos os nossos actos são inocentes. 
(Martha Medeiros)


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Nem sequer são dias precisos - nem sequer são horas certas - são os tais momentos perdidos e achados no meio do nada - porque o nada não tem tempo - e são esses qualquer coisa no meio do nada que nos fazem andar para frente - para o lado - que nos movem - que nos formigam a ponta dos dedos - são esses qualquer coisa que nos dizem que há tanto para dizer - nem sequer é num dia qualquer - nem sequer é em qualquer altura - é sempre agora - mesmo.
(TMQueiroz)


terça-feira, 24 de novembro de 2015

E hei-nos chegados ao...

...ADMIRÁVEL MUNDO NOVO!


"Maior fábrica de clones do mundo vai 'produzir' cães, cavalos e vacas" 

 Noticia aqui

E não demorará muito tempo que comecem aparecer clones humanos por aí e em grande escala, se é que não os haja já!



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

“Só as tragédias nos relembram o verdadeiro valor da nossa existência. Só as tragédias nos trazem a angústia de sermos mortais. Passamos a vida tão ao de leve, tão preocupados com coisas mundanas, com as contas, com os horários, com o que os outros pensam, com o que é que se tira para o jantar, com aquele berbicacho que temos de resolver até ao dia seguinte, que nos esquecemos do que realmente importa. De quem realmente importa.
Só as tragédias nos espicaçam durante uns dias. Nesse período, prometemos a nós próprios que vamos ser pessoas melhores, que vamos preocupar-nos mais com os outros, que vamos telefonar mais vezes aos pais, aos avós, aos amigos, que vamos cumprir aquela promessa há tanto tempo adiada. Prometemos tudo isto, para logo a seguir sermos novamente engolidos pelo quotidiano e atirados a um mundo que não está feito para contemplações. Um mundo que não nos dá tempo para pensar, que não nos dá tempo para tudo o que um dia gostaríamos de fazer ou dizer. E, quando mais de 90% da população luta para sobreviver, é quase um insulto pedir que sejamos mais contemplativos e olhemos para as pequenas coisas poéticas que a vida nos oferece. A poesia não paga as contas, não cumpre os horários, não faz o jantar.
Mas então acontece uma tragédia. Um acidente, uma doença, uma injustiça. Um segundo que nos rouba o chão, que nos traz o desejo doloroso de ter tido mais um dia, mais um abraço, mais uma palavra sussurrada ao ouvido. Nessa altura, o que nos resta senão as tais coisas poéticas? Quando não há um corpo, quando não há vida, matéria, substância, persistem as recordações e a culpa por todos os minutos que perdemos a pensar nas contas, nos horários e nos jantares. Porque, por muitas voltas que a vida dê, por muitas obrigações que o mundo nos imponha, são as pessoas que nos dão sentido. Pessoas que merecem, ouvir todos os dias, o quanto são importantes na nossa vida. Todos os dias. Não apenas nos dias das grandes alegrias. Ou das grandes tragédias.”


sábado, 21 de novembro de 2015

A festa da hipocrisia!

"Estamos perto do Natal...haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, (...) mas é tudo falso..."
(Papa Francisco)

  
Lá fora um frio de rachar. Era quase sempre assim. São raros os Invernos em que as temperaturas fiquem acima dos zero graus naquele local. Os dias eram pequenos, a noite chegava cedo. Mas aquela noite era sempre especial, não que tivesse muito de diferente das outras noites a não ser pelo repasto. Tinha o bacalhau com as couves. Tinha o arroz de polvo, acompanhado com os tentáculos mais grossos do polvo, fritos. Tinha as filhoses. Tinha as rabanadas e nunca poderia faltar o arroz doce e a aletria. O jantar daquela noite era à mesma hora do jantar dos outros dias. A única diferença, eram as iguarias e por conseguinte, mais demorado. Depois? Depois íamos até ao largo da aldeia, aquecermos-nos naquela fogueira gigante que todos os anos se fazia e que ficava acesa até ao dia de Reis…
Havia o presépio na igreja e a missa do galo …
Antes de  irmos para a cama a mãe dizia:
- Vá, vão lá por os sapatinhos debaixo da chaminé, é Natal e pode ser que o menino Jesus deixe lá alguma coisa…
E nós, lá deixávamos o nosso sapatinho. Íamos para a cama a desejar que a noite passasse depressa. Como era longa essa noite!
A manhã chegava e lá corríamos nós para a chaminé…dentro de cada um dos sapatinhos estava um pequeno pacotinho de papel com umas estrelinhas azuladas e dentro destes, uma dúzia de confeitos coloridos. A felicidade que sentíamos naquele momento era indescritível! O menino Jesus tinha-nos deixado no sapatinho umas guloseimas – uma raridade lá em casa!
Vestíamos  roupa nova, íamos  à missa beijar o pezinho do menino Jesus e agradecer aquele presente. NADA SOAVA A FALSO!
Já havia guerras no mundo e muita fome, como sempre houve…mas, havia, também e sobretudo AMOR e era essa a magia do Natal o Amor que nos rodeava dentro e fora de casa!

Depois, veio o Pai Natal e com ele, não o coelhinho e o palhaço no comboio para nos levar ao circo, mas o consumismo desenfreado com que educamos as crianças  de hoje, que desconhecem completamente, o que é a magia do Natal…

…e os adultos também!
BeijoMolhado






quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Nos dias bons continuas a fazer-me sorrir. A tua imagem gravada na minha memória, recorda-me o meu sorriso contigo. A alegria de te adivinhar ao longe. O descompassar do coração quando te oiço.
Nos dias maus...bem, nos dias maus deixo o meu riso contigo. E fico à espera que mo devolvas.
(Rita Leston)


domingo, 15 de novembro de 2015

A.M.O.R.

"Paris, a cidade da Liberdade, é, por estes dias, a capital da Dor. Uma transmutação cruel não de opostos mas de génese simbólica: afinal sempre foi pelo sofrimento que a Humanidade construiu os seus maiores desígnios.
Hoje, como ontem, Paris é o cerne que a ignorância e o ódio insistem em atacar precisamente porque daqui se espalharam para o mundo contemporâneo os mais altos valores do saber, do conhecimento, da cultura e da tolerância. Não foi por isso um alvo qualquer. Foi o alvo que a barbárie tentou abalar numa pura manobra de marketing negro, no qual se especializou, e que tem por fim semear medo e sede de vingança usando como instrumento sórdido o assassinato cobarde de inocentes. E também não foi por acaso que esta vileza escolhe para demonstração da sua sinistra propaganda locais onde se praticam as mais puras actividades que separam os Homens das bestas: um estádio de futebol onde decorre um jogo, uma sala de espectáculos onde se celebra a Música, bares e restaurantes onde se desfruta a Vida, as ruas onde se diverte e passeia a Família.
Não poderia ser mais claro o que nos separa: não um Deus, que afinal nos é comum, mas, de um lado a inocência, do outro a embriaguez da perfídia. Foi o livre arbítrio de Voltaire, a dialética socrática, a inquietude do rock e da dança, a alegria do desporto, a placidez de um copo de vinho num fim de tarde transparente, aquilo que quiseram quebrar.
Talvez a Europa saia mais fortalecida desta selvajaria porque não se pode ser solidário apenas pela palavra mas sim pela união em torno da identidade secular que nos é comum e que tentaram atingir. E se a tremenda crise dos refugiados e deslocados, sobretudo Sírios, também eles vítimas desta negritude, não for final e resolutamente assumida como um problema comum a todas as democracias europeias, americanas e africanas, porque é um problema humano e humanitário, e se, pelo contrário, servir o discurso xenófobo da intolerância, então os terroristas terão dado um rude golpe na nossa já tão ténue coesão.
Europeu, português, hoje, e sempre, também francês, endereço aos familiares das vítimas o meu mais profundo pesar. Não que valha de muito, mas pelo que vale para mim, atingido que fui pelas balas que assassinaram os meus concidadãos, os meus pares, nas alamedas, restaurantes e salas de espectáculo que também frequento e continuarei a frequentar.
Não serei vencido pelo ódio mas pela razão. Recuso-me a odiar. E tenho pena pelos milhões que sofrem, homens, mulheres e crianças, nos seus países distantes mas tão próximos, às mãos da brutalidade e da ignorância. A minha luta será a de todos: continuar a fazer o que faço, sem alterar passos, rotinas e sem me remeter ao silêncio. Só assim farei jus aos que pereceram mas também aos altíssimos valores que todos defendemos."

"Paris, la ville de la liberté est en ce jour la capitale de la douleur. Une transmutation cruelle non d'opposition mais de genèse symbolique, finalement c'est toujours dans la douleur que l'humanité constitue son plus grand modèle .Aujourd'hui comme hier, Paris est le noyau que l'ignorance et la haine persistent à attaquer. précisément parce que d'ici c'est répandu dans le monde contemporain les plus grandes valeurs du savoir, de la connaissance, de la culture et de la tolérance. 
Ce n'est pas une cible quelconque, mais une cible que la barbarie à tenter de secouer dans une pure
manœuvre de marketing noir, dans lequel elle c'est spécialisé et qui a pour but de semer la peur et la soif de vengeance utilisant comme instrument sordide le massacre lâche d'innocents. Et ce n'est pas non plus par hasard que cette bassesse choisi pour sa sinistre propagande des lieux où ce pratiques les plus pures activités qui séparent les Hommes des bêtes : un stade de foot en plein match, une salle de spectacle où on célèbre la musique, des bars et des restaurants où on déguste la vie, les rues où se divertissent et se promènent les familles . 
Ce qui nous sépare, ne pourrais être plus claire. Un Dieu qui finalement nous est commun, mais, d'un côté l'innocence, et de l'autre l'intoxication de la perfidie.
C'est le libre arbitre de Voltaire, la dialectique socratique, l'inquiétude du Rock et de la danse, la joie du sport, la placidité d 'un verre de vin dans une fin d'après midi transparente, c'est cela qu'ils ont voulu briser.
Peut être que l'Europe sortira plus renforcée de cette sauvagerie, parce qu'on ne peut être solidaire que par la parole, mais par l'union oui, autour de l'identité laïque qui nous est commune et qu'il on essayé d'atteindre. 
Et si l'énorme crise des réfugiés et des personnes déplacées, surtout les Syriens, ils sont également victimes de cette noirceur, n'est pas la fin et résolument pris comme un problème commun à toutes les démocraties européennes, américaine et africaine, parce que c'est un problème humain et humanitaire, Et si, au contraire, on sert le discours xénophobe de l'intolérance, alors, les terroristes auront donné un sérieux coup à notre cohésion déjà si ténue.
Européen, portugais et aussi français , aujourd'hui, comme toujours, j'adresse aux proches des victimes, ma très profonde pensée. Qui ne vaut pas tant que ça, mais pour ce qu'elle vaut pour moi, atteint par les balles qui ont assassinées mes concitoyens, mes paires, dans les centres commerciaux, les restaurants, les salles de spectacles que j'ai aussi fréquentés et que je continue a fréquenter.
Je ne serais pas vaincu par la haine, mais par la raison. Je me refuse à haïr. J'ai de la peine pour les milliers d'hommes, de femmes et d 'enfants qui souffrent éloignés de leurs pays et si proche, entre les mains de la brutalité et de l'ignorance. Ma lutte sera celle de tous, je continuerais à faire ce que je fais, sans changer mes pas, mes routines, et sans me référer au silence. C'est seulement ainsi que je rendrais justice à ceux qui ont péri, mais aussi aux grandes valeurs que nous défendons tous.
(Pedro Abrunhosa - Aqui)
14.11.15



sábado, 14 de novembro de 2015

Uma pergunta que faço a todos os fundamentalistas islâmicos - One question for all Islamic fundamentalists - سؤال واحد لجميع الأصوليين الإسلاميين

Se, vos é dito, que se vos tornareis  mártires, vos é dado o paraíso e nele estão 72 duas virgens à vossa espera…
Então, porque é, que , quem vos mete isso na cabeça, não põem, também eles, uma quantas bombas à volta do corpo e se façam explodir?! Ou eles preferem o inferno ao paraíso?

Ainda não vi nenhum dirigente fundamentalista islâmico fazer isso, antes pelo contrário, usam os jovens e crianças, a quem já fizeram uma lavagem ao cérebro para levar a cabo os atentados mais  HEDIONDOS!

Será que vocês ainda não se questionaram sobre isso?!  


(please use translator)


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Why?! :(

O mundo está a tornar-se, num lugar, cada vez mais perigoso para se viver!!! :((((


(são tantos os familiares e amigos que vivem nesta cidade!)


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Se a ciência diz....

...só nos resta acatar!

LOL

"Cheiro de pum pode prevenir câncer e outras doenças

Se para você o cheiro de pum é uma das piores do mundo, para alguns cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, o cheirinho desagradável é motivo de comemoração, afinal uma pesquisa feita recentemente descobriu que esse mau cheiro pode prevenir câncer e outras doenças. Pois é. Você não leu errado.

De acordo com um dos responsáveis pela pesquisa, Dr. Mark Wood, embora o ácido sulfídrico seja mais conhecido como pungente, o gás de odor fétido em ovos podres e na flatulência é naturalmente produzido no corpo humano e pode, na verdade, ajudar a cuidar da nossa saúde em possíveis novas formas de tratamentos para algumas doenças.

para você o cheiro de pum é uma das piores do mundo, para alguns cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, o cheirinho desagradável é motivo de comemoração, afinal uma pesquisa feita recentemente descobriu que esse mau cheiro pode prevenir câncer e outras doenças. Pois é. Você não leu errado.

De acordo com um dos responsáveis pela pesquisa, Dr. Mark Wood, embora o ácido sulfídrico seja mais conhecido como pungente, o gás de odor fétido em ovos podres e na flatulência é naturalmente produzido no corpo humano e pode, na verdade, ajudar a cuidar da nossa saúde em possíveis novas formas de tratamentos para algumas doenças.

Apesar do cheiro nada agradável, os pesquisadores defendem a ideia de que o odor do pum nosso de cada dia ajuda a prevenir acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, artrite, demência e, inclusive, câncer. Se você também está imaginando como os pesquisadores chegaram a esse resultado, saiba que o experimento realizado por eles consistiu em enviar doses de ácido sulfídrico diretamente para as mitocôndrias, organelos celulares de vital importância.

A conclusão foi a de que o gás é capaz de preservar a mitocôndria afetada e manter a célula viva, o que, por sua vez, previne o aparecimento das doenças citadas acima. Os resultados dessa pesquisa foram apresentados recentemente em uma conferência em Kyoto, no Japão.

Por enquanto não há tratamentos medicinais feitos à base do gás sulfídrico, mas talvez isso não esteja longe de acontecer, portanto, da próxima vez que alguém soltar um pum perto de você, pense duas vezes antes de ficar irritado. Sua saúde, aparentemente, agradece."

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

domingo, 8 de novembro de 2015

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Há um tempo para tudo. Há um tempo para lamber feridas, para ficarmos sossegados no nosso canto escuro e não permitindo que ninguém se aproxime. Há um tempo para revolta, para sentirmos pena de nós próprios e para querermos guerrear com o mundo. E connosco.
Há um tempo de resignação. De acalmia. Um tempo que é só nosso e onde aprendemos a crescer. Sozinhos, ainda que no meio do mundo. Em que a apatia e indiferença é quase confortável. Onde decisões são coisa estranha e de que queremos fugir.
E há um tempo que muda. Há um tempo de leveza e de certezas. Há um tempo em que percebemos que já não somos o mesmo, ainda que sejamos os mesmos. Há um tempo em que as nuvens se dissipam e o tempo fica leve. Há um tempo em que temos a certeza que o passado é lá de trás e o futuro é novo e a estrear. Em que os medos se desinstalam e a esperança sorri. Há um tempo em que o coração se volta a abrir.
Há um tempo que é novo. Sem amarras. Sem portas entreabertas ou janelas com corrente de ar. Com bagagens arrumadas e certezas pensadas.
Há um tempo em que sabemos. E há um tempo em que queremos que entrem dentro de nós para entender tudo isso.Há um tempo que é novo. E só nosso.

(Rita Leston)




Bem visto!

Uma velhinha morre e ao chegar ao céu pergunta ao guardião dos portões:

- Por que é que existem 2 portas, uma azul e outra vermelha?

São Pedro responde então:

- A azul leva ao Céu, a vermelha desce ao Inferno, pode escolher!

Nisto, ouve-se uma gritaria e o barulho de um berbequim atrás da porta azul.

- Mas o que é isto!!! - Pergunta a velhinha.

- Nada, é uma alma que acabou de chegar e estão a furar-lhe as costas para pôr as asas.

A velhinha fica indecisa quando, de repente, se ouve nova gritaria atrás da porta azul.

- E esta gritaria o que é?!...

- Nada, é que estão a furar a cabeça da alma para pôr a auréola.

- Que horror! Eu não quero ir para o Céu, vou para o Inferno!

- Mas lá, o Diabo costuma violar todas as mulheres!

- Quero lá saber... pelo menos esses buracos já estão feitos!

:)))))

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

...
"Guardo na memória
Um futuro que não passou
De um sonho bom
E penso sempre
Será que me viu?
Eu quero acreditar
Que sentiu

Esta paixão que me eleva
E devolve ao vazio...

Eu grito
Eu choro
Sorrio
Em segredo

Eu quero
O fogo!"
...

As frases do dia

"Ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de ambições políticas pessoais” (Pedro Passos Coelho hoje na tomada de posse)

Facto
“Portugal voltou aos níveis de pobreza e exclusão social de há dez anos. Agora, como em 2003 ou 2004, uma em cada cinco pessoas é pobre. Dois milhões de portugueses.” (in Jornal Publico Janº 2015)


"Desrespeitar o esforço dos portugueses traduz-se por pôr em risco tudo o que juntos alcançámos. E isso eu, enquanto primeiro-ministro, nunca farei" ( Pedro Passos Coelho, hoje na tomada de posse)

Claro que não!!! Então e depois, vinham cá para fora de bolsos vazios?!  


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sobre o post anterior...

São raras as publicações que faço por aqui de minha autoria, ainda que este cantinho seja para eu despejar os meus estados d'alma como está explicito na designação “ O meu  blog”. 
Faço-o, na maioria das vezes, utilizando as palavras daqueles a quem lhes foi dado o Dom da escrita - que, com muita pena minha, não é o meu caso!  Mas algumas vezes a resposta a algum comentário torna-se demasiado longa que acaba por gerar outro post que é o caso deste.

Dito isto e dando continuidade ao comentário do C.N.Gil  (um “fiel” seguidor e comentador deste meu cantinho a quem eu sou muito grata), também eu achava, que já nada me deixava sem palavras,! Mas quando ontem vi e li, e que acabei por postar, lembrei-me das palavras de Einstein, e a estupidez humana é, de facto, infinita!

Já disse por aqui diversas vezes que não sou adepta de qualquer tipo de religião, porque cedo me convenci que todas elas foram criadas (e continuam a ser) por loucos e mais loucos são os que as seguem! No entanto, não sou preconceituosa e respeito, muito, a fé de cada um. O meu respeito só deixa de existir quando ela é utilizada para “escravizar” de todos os meios os que não a querem seguir de livre vontade!

Que me desculpem os muçulmanos que me visitam pelo que vou dizer, porque é sobre o islamismo que trata o post anterior, pelo que já li de algumas suras do Alcorão, o autor do mesmo era alguém com uma mente muito, mas mesmo muito perturbada!

Acreditando na história da raça humana, que evoluiu do homo sapiens há 200 mil anos, sem descartar aqueles enigmas que nos dizem que civilizações avançadas já passaram por cá há muito mais tempo talvez milhões de anos (que eu acredito), por-que-raios apareceria um anjo a um condutor de caravanas e dizer-lhe como mudar o mundo, ainda por cima através da guerra?! (ao menos Jesus Cristo, a acreditar na história deste homem, pregava o amor entre os povos – amar o próximo como a ti mesmo – e próximo, são todos sem exepção, cor, raça, sexo!

Mesmo assim, não seria mais fácil, para Deus, Alá, Jeová ou o nome que lhe queiram dar, aparecer a toda a humanidade e dizer-nos o que podemos ou não podemos fazer?!
Não é por nada, mas os intermediários que ELE está a enviar para cá só contactam gente com mentes perturbadas e depois dá nisto, os pobres coitados dos tomates que andaram milénios a alimentar a humanidade, agora estão interditos aos pobres coitados dos crentes!! E o profeta islâmico (que provavelmente terá consumido bastantes) descobriu isso 1383 anos depois de ter morrido! E para se remediar do seu “pecado” 1383 anos depois aparece a um mullah a chorar e a pedir aos crentes em Alá para abolirem este alimento da sua dieta!

Haja limites para tanta estupidez!!!!!!






quarta-feira, 28 de outubro de 2015

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."

(Albert  Einstein)



Divulgado nas redes sociais islâmicas

" Comer tomates é interdito porque os tomates são cristãos. O tomate louva a cruz em vez de Deus e diz que Deus compreende três pessoas(em referência à Santíssima Trindade). Na Palestina há um mullah que teve uma visão do Profeta Maomé chorando, e prevenindo todos os muçulmanos para que parem de comer tomates. Se não divulgarem esta mensagem é porque o diabo vos impediu. “


terça-feira, 27 de outubro de 2015

"As lágrimas que mais doem são aquelas que não correm!"

O texto tem, já, 16 anos! Mas a realidade de hoje, para estes profissionais, tornou-se, ainda, muito mais penosa! O número de idosos aumentou, associado ao alto índice de pobreza extrema em que muitos deles se encontram e vivendo em “prisão” domiciliária, sendo, na maioria dos casos, estes profissionais o único elo de ligação ao mundo exterior! 

E são a estes profissionais, que as empresas de trabalho temporário, pagam pouco mais de 3€/ hora! Porque temos um estado, que prefere pagar quantias exorbitantes a estas empresas, por estes mesmos profissionais, para que continuem a explorar mão-de-obra barata, em vez de preencher os seus quadros cada vez mais deficitários de enfermeiros e outros profissionais de que o SNS tanto precisa!

Divulgo este texto que encontrei por aí,  em homenagem àqueles que, apesar de tudo e ainda assim, escolheram servir o próximo!

"A D. Maria tem 47 anos... e um cancro do ovário. O marido, já reformado, quis satisfazer-lhe o desejo de não morrer no hospital.
Têm uma filha, a acabar o curso na universidade: boa aluna, em altura de exames... precisa de estudar e a sua mãe está a terminar os seus dias de vida no quarto ao lado.
A D. Maria está em cuidados paliativos... e sabe disso!
Já não quer comer, bebe apenas alguns goles de água. Tem um soro para que lhe possamos dar a medicação. Tem uma perfusão permanente de morfina, cuja eficácia não é total. A barriga... como descrever? Tem uma colostomia, que mal funciona... está inchada, como um balão que vai rebentar.. e de facto, começa a rebentar: abrem-se fístulas espontaneamente e as fezes saem por todo o lado. O cheiro? Não consigo descrever! O corpo? Pele e osso, para ser mais exacta!
Há metástases no fígado, no pulmão... a respiração é ofegante... já lá vão 5 semanas...
Diariamente desloco-me a casa da D. Maria, duas ou três vezes: para dar medicação, para cuidar daquela barriga... para falar com ela, para dar o apoio possível ao marido que tenta fazer o que sabe e o que pode.
O sofrimento? É grande... de todos!
Mas eu sou enfermeira: não é suposto que me seja difícil ver o sofrimento dos outros!
Tudo se torna mais difícil quando estou a sós com a D. Maria, que me agarra na mão e me pede insistentemente... que termine com a vida dela!
Os apelos são cada vez mais frequentes, mais desesperados: 'Por favor! Se tem compaixão de mim, injecte-me qualquer coisa para terminar de vez com esta agonia! Pela sua felicidade, por favor, acabe com a minha vida...'
E eu tenho compaixão... mas nada posso fazer! A dor não se consegue controlar, é impossível cuidar dela sem lhe provocar ainda mais dores?
O que faz uma enfermeira?
Vai-se embora, para casa, a sentir-se inútil... A sentir-se incapaz... A ouvir repetidamente aquele apelo... e a desejar, embora lhe custe muito, que a eutanásia fosse possível! Mas, se fosse possível... e a praticasse, como iria para casa?
Mas para quê falar disto?... Os enfermeiros não têm sentimentos!

Saio dali, continuo o meu trabalho domiciliário: agora entro numa barraca, onde chove dentro, onde há ratos, pulgas, lixo... onde o cheiro nos faz perder o apetite... O Sr. José tem 87 anos e vive sozinho. Tem uma úlcera varicosa. Tenho que fazer o penso. Não há água... nem sequer as mãos posso lavar. Passo-as por álcool à saída e lavo-as na casa do próximo utente.
Chove desalmadamente. Volto para o carro, pelo meio da lama. Carrego as malas do material para os cuidados.
Mas para quê falar disto?... A minha profissão não é penosa!...

Próxima paragem: D. Joaquina, 92 anos, vive numas águas furtadas, 5ºandar, sem elevador. Subo as escadas de madeira, apodrecidas, obscuras, com medo que alguma tábua se parta. Carrego com as malas do material...
A D. Joaquina vive com uma irmã, naquele espaço exíguo. Teve uma trombose.
Tem úlceras de pressão. O tecto é baixo, inclinado, a cama está encostada à parede. Para lhe prestar cuidados tenho que me pôr de joelhos no chão e ficar inclinada.
Quando me tento endireitar as minhas costas doem... tenho as pernas dormentes... pego nas malas, desço as escadas... continua a chover... procuro o carro que tive que estacionar a 500 metros!
Mas, para quê falar disso? Os enfermeiros não se queixam...

Próximo desafio: a Helena! Toxicodependente... tem SIDA, continua a consumir... com sorte, ainda lá encontro o traficante em casa... mas as enfermeiras não têm medo!

Continuo: o Sr. Manuel é diabético, divorciado, tem 50 anos, foi amputado de uma perna, vive sozinho num 3º andar. Há 2 anos que não sai de casa: como fazer? Das poucas pessoas, com quem convive, são as enfermeiras! Precisa de conversar... como lhe dizer que ainda tenho mais 4, ou 8 pessoas e que não tenho tempo para estar ali a ouvi-lo?
Mas para quê falar disso? Os enfermeiros só dão injecções e fazem pensos... tudo o resto é supérfluo!

Para quê falar da solidão do outro, da minha impotência, do pedido de eutanásia, da chuva, do frio, do sol, do calor, do mau cheiro, das minhas dores nas pernas, do material do penso a conspurcar o meu carro (a seguir vou buscar a minha filha à escola!), das dores nas costas, do medo, da insegurança, do ventre desfeito, da tristeza, da compaixão...
....
Não, a penosidade e o risco devem ser uma ilusão minha...
Não, as enfermeiras não choram!
Mas sabem? As lágrimas que mais doem são aquelas que não correm! "

CABETE, Dulce - Risco, penosidade e insalubridade, uma realidade na profissão de enfermagem. Edição, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, 1999.




terça-feira, 20 de outubro de 2015

Acabei de ver...

... esta reportagem "na sombra do pecado" ...

... e apenas digo isto:
Prezo de mais a minha liberdade ao direito de pensar... e não há nenhuma "bíblia" que me convença a prescindir desse direito!


sábado, 17 de outubro de 2015

"I'm so damn lonely

Ain't even high

I'm so damn lonely…"

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Prós erros há perdão; prós fracassos, chance; prós amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Sarah Westphal)


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Gosto do original...

...mas na voz desta senhora - the sounds of silence - está sublime!

sábado, 10 de outubro de 2015

É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela.
(Nietzsche)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.
(John Lenon) 
imagem web

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol...
(Antoine de Saint-Exupéry)


      Pôr-do-sol em Marte, foto tirada pela sonda Opportunity, da NASA

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Porque a campanha só termina à meia-noite…


…e mesmo estando eu farta de politica e principalmente de políticos, querendo ou não, quem ganhar, vai de alguma maneira decidir a minha/nossa vida nos próximos 4 anos!

Desde que atingi a idade de votar, exerci sempre esse direito que foi conquistado pelos meus/vossos pais e nunca votei para maiorias absolutas sejam elas de que “cor” forem, não sou a favor delas! Assim como nunca votei em nenhum dos que me/nos têm governado desde que atingi o meu direito de votar!

De há uns anos para cá, e depois que percebi que em Portugal os governos funcionam na base do , ora-agora-mandas-tu-ora-agora-mando-eu e nesta roda de vira-o-disco-e-toca-o-mesmo, o meu voto tem ido para o caixote do lixo, porque, como devem imaginar em vez de desenhar uma cruzinha, tenho optado por desenhos mais elaborados (ainda que eu seja um zero à esquerda nisto do desenho, mas para bom entendedor, também quaisquer rabiscos bastam) acompanhados de umas belas mensagens de “amor” ;)

Nestas eleições estava decidida em deixar mais uma das minhas obras-primas e até já me tinha decidido, que desta vez iria presenteá-los, com uma nova imagem da ovelha choné, só porque sim... 

Mas pensando bem, (sim, porque eu às vezes também penso, caso duvidem disso!) e levando em conta as sondagens, sejam elas fidedignas ou não, quanto maior for a abstenção/votos nulos etc, mais chances estes gajos têm de me/nos f**** tal como têm feito nos últimos 6 anos?!

Pensem nisto e BFDS 

BeijoMolhado


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

"Tens alguém?", perguntaram-me... e eu dei por mim sem saber bem o que responder...
O que é "ter alguém"? É possuir essa pessoa? No sentido mais invejoso do termo? É "ter" ali ao lado alguém, só porque sim? Um compromisso, ponto. É saber que a temos dentro da nossa esfera de persuasão? Que temos influência nas suas decisões? Sob o nosso domínio? Que se move pelos nossos passos? Tudo isto me soa a gerir uma "coisa", um ser não pensante, não amante, não existente...
"Ter alguém" não será antes ter alguém dentro de nós? Achar que essa pessoa nos completa. Que amamos incondicionalmente. Podermos sentir-nos presos, mesmo que sem uma união? Gostar e acharmos que lhe devemos fidelidade ainda que seja um gostar solitário e unilateral? Esperar não se sabe bem pelo quê?
Para mim "ter alguém" é isto mesmo...
"Ter alguém" é um estado de alma...não um compromisso!
(Rita Leston in - Gosto de ti e então)

imagem:adam martinakis

sábado, 26 de setembro de 2015

A vida, que parece uma linha recta, não é. Construímos a nossa vida só nuns cinco por cento, o resto é feito pelos outros, porque vivemos com os outros e às vezes contra os outros. Mas essa pequena percentagem, esses cinco por cento, é o resultado da sinceridade consigo mesmo.
(José Saramago)


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Sobre o post anterior…

…o meu comentário.

Gosto do humor, muitas vezes até sarcástico, do Ricardo Araújo Pereira. E nesta crónica (post anterior), ainda que humoristicamente, aborda um assunto que há muito me intriga - a validade dos manuais escolares!

Não tenho filhos, e por isso, não passo pelo “sufoco” que os milhares de pais deste país, fazem todos os anos, com a ginástica orçamental que têm de fazer para que os seus filhos cumpram o ensino obrigatório.

Mas passei pela experiência há uns anos atrás, quando o meu afilhado (hoje rapaz com barba) iniciou o seu percurso escolar. Como os pais nessa altura passavam por momentos menos bons (não muito diferente da situação de hoje de muitas famílias) fui eu que adquiri todo o material que a escola pediu para o 1º ano do ensino básico. 

Primeiro fiquei estupefacta, pela quantidade de material exigido pela escola, que até se dava ao luxo de dizer quais as marcas a adquirir! Depois, como os livros que a escola pedia, já estavam esgotados na livraria onde me indicaram para os comprar, tive de recorrer à editora e quando os fui buscar fiquei chocada com o preço que tive de pagar! Desabafei com a pessoa que me atendia que era um absurdo, a quantidade de dinheiro que se gastava com uma criança que ia iniciar o ensino básico (na altura gastei à volta de 160€ em todo o material)!! A resposta que obtive foi: “e tem muita sorte se o seu filho não mudar de escola a meio do ano, porque se isso acontecer, provavelmente vai ter que comprar outros livros”!

Se já estava indignada mais fiquei! 

E, infelizmente, o meu afilhado nesse ano teve mesmo de mudar de escola… e de livros também! 

A irmã que entrou para a escola 4 anos depois nunca pode utilizar os livros do irmão porque já não eram válidos, e foi assim até terminar o secundário!

E vem-me há memória que os meus pais, com 7 filhos, com diferença de idades de 20 anos entre o mais velho e o mais novo, só gastaram dinheiro em livros com o primeiro filho, todos os outros utilizaram esses mesmos livros…e os alunos dessa altura saiam do básico a saber tanto ou mais que os de hoje com o secundário e até mesmo alguns universitários!

Mas isto só acontece neste país! Tenho muitos familiares que vivem em França e muitos em idade escolar. Lá os livros e manuais são fornecidos pelas escolas aos alunos. Livros e manuais, que podem ser novos ou já utilizados. O aluno devolve-os no final do ano, que irão servir para os alunos do ano a seguir. Se por ventura o aluno estragar o livro, aí sim, os pais terão de o pagar à escola, o que acho justo.

Mas Portugal como é um país, não rico, mas riquíssimo, pode dar-se ao luxo de dar às escolas o direito de estas escolherem quais os manuais que querem ter e quando os querem trocar!

Por isso, acredito cada vez mais, que há uma máfia institucionalizada entre escolas, editoras e, obviamente, com a conivência de quem nos governa à semelhança do que se passa  em tantos outros sectores de actividade! 

Mas como se diz muito por aí – temos o que merecemos!









quinta-feira, 24 de setembro de 2015

"Não é um roubo, é uma visita de estudo permanente"

Neste momento, tenho em casa pacotes de leite com um prazo de validade superior ao de certos manuais escolares. Pessoalmente, estou convencido de que os livros duram demasiado. Se eu mandasse, os alunos teriam de comprar um livro novo todos os trimestres. O próprio acto de adquirir o livro constituiria metade do programa de estudos. Dirigindo-se à livraria de três em três meses para adquirir novos manuais actualizados, o estudante tomaria consciência da forma como o conhecimento científico se vai substituindo a si mesmo. Compreenderia a teoria de Thomas Kuhn sobre o modo como as revoluções científicas se sucedem sem nunca ter lido o livro. Eu, que li o livro, não o percebi bem - pelo menos tão bem como entenderia se tivesse de adquirir sucessivamente livros sobre a mesma matéria por causa de pequenas alterações.
Por outro lado, a aquisição constante de livros caros funciona, também, como uma experiência científica. Gastar centenas de euros em manuais todos os anos permite observar o efeito da privação de alimentos no organismo. Em muitas famílias, parte do dinheiro destinado à alimentação vai para os livros; a fome gera subnutrição; o aluno estuda os efeitos da subnutrição no manual de biologia e verifica-os no próprio corpo. Não é um roubo, é uma visita de estudo permanente
(Ricardo Araújo Pereira) aqui





terça-feira, 22 de setembro de 2015

Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente,
 o melhor é deixar a boca sentir o que o coração diz.
(William Shakespeare)





segunda-feira, 21 de setembro de 2015

"Um paradoxo? Sem dúvida."

Chegaste sem nada. Partirás sem nada. Entre um momento e outro podes alimentar a ilusão de que tens alguma coisa. Se te lembrares que a posse é temporária e ilusória, tudo bem. Caso contrário, será fonte de medo, tristeza, desilusão e mais uma série de experiências emocionais das quais, tipicamente, dirás que não gostas. Ler este texto, portanto, pode fazer uma diferença enorme na tua vida! Vamos? Vamos!

Numa fase específica do seu crescimento, a criança “entende” a noção de posso: é meu, é teu, é nosso! De quem são estes olhos tão lindos? De quem é este brinquedo? Onde está o teu pai?

É uma aprendizagem altamente intuitiva, é feita de forma relativamente rápida e passa a fazer parte integrante do mapa mundo da criança: ela tem as suas coisas, as suas atividades, as suas responsabilidades, os seus direitos, as suas relações, os seus comportamentos, as suas emoções. Naturalmente, a criança acha-se definida por essas coisas todas – a não ser que a ajudem a fazer a pergunta maior (“mas, afinal, quem sou eu?”)

Conforme cresce, estas noções intensificam-se e tudo com o que a criança sonha é com as posses futuras: os conhecimentos que posso ter, as relações que posso ter, os bens materiais que posso ter, as experiências que posso ter!

E agora, que chegou à idade adulta? Eventualmente, está completamente dominada pela ideia de obter a posse daquilo que não tem e de defender a posse do que tem!

Sofre por não ter dinheiro, por não ter uma boa casa, por não ter “nada” para vestir, por não ter determinados conhecimentos, por não ter confiança ou coragem, por não ter amigos, por não ter ideias, por não ter férias em locais exóticos, por não ter paz e sossego!

Sofre com a ideia de perder um familiar ou namorado, de perder o dinheiro que tem, de perder o emprego, de perder a casa, de perder a paz e a tranquilidade, de perder a memória, de perder a fama ou o sucesso, de perder a identidade!

Percebes o mecanismo? Sofre-se pelo que não se tem e gostaria de ter e sofre-se pelo que se tem e se gostaria de não perder. E tudo assente num extraordinário equívoco!

É que nenhuma – NENHUMA – dessas coisas ou pessoas ou experiências pode, na realidade, ser tida ou possuída. Apenas podem ser vividas, experienciadas, sentidas. E tudo isso acontece num único tempo – AGORA. E, no agora, não existe posse, pois a posse necessita do tempo, não é? Ora pensa lá um pouco sobre isso: sem tempo, não há posse. Só aquilo que é. E aquilo que é não é de ninguém.

Quando alguém percebe o equívoco, liberta-se. Repara que não passa a ter liberdade (isso seria viver novamente o equívoco), passa a ser livre. Livre do sofrimento da busca e da defesa da posse. Livre para sentir a vida tal como ela é. Livre para , de braços abertos esta suprema verdade: com nada nascemos e com nada morremos.

Quer isto dizer que, entre esses dois momentos, nada podemos ter? Bem, nesta aventura humana experienciarás, sem dúvida, a posse aparente de coisas, recursos, relações e conhecimentos. Vive-os sem te apegares e poderás usufruir da posse ilusória sem sofrimento! Um paradoxo? Sem dúvida. Mais um, diria eu. Ou não fosse esta nossa dimensão humana a mais paradoxal das experiências. Talvez por isso seja tão bom vivê-la.
(Pedro Vieira )



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

E eu derreto-me, Derreto-me com quase nadas. Com quase nadas que são tudo. Com os nadas do dia que fazem os tudos da vida. Derreto-me com as coisas simples que desfazem um dia complicado.
Derreto-me só porque te olho e tenho de volta um sorriso. Derreto-me quando me olhas com o coração. Derreto-me porque o nosso olhar lê a alma do outro sem ter de ser proferida uma palavra. Derreto-me porque me dás a mão, mesmo sem me tocares. Derreto-me porque me aconchegas sem a mim te chegares. 
Derreto-me contigo. Desabo contigo. Amo contigo.
(Rita Leston in - Gosto de ti e então?)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Homenagem de hoje...

…vai para a memória de todas as vitimas que há 14 anos perderam as suas vidas, no maior e  mais bem arquitetado atentado, na história da humanidade contra aos seus próprios cidadãos!

Esta homenagem, estende-se também, aos outros milhares e milhares de vitimas que nos últimos 14 anos,  perderam as suas vidas por esse mundo fora, em consequência deste  mesmo atentado, criado, em   nome de uma ideologia, que dá pelo nome de GANÂNCIA!

O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER



segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Porque o assunto do dia...

..continua a ser refugiados!

Leio noticias destas "Os bispos garantiram ao Papa que irão tentar que, em cada paróquia uma família católica de portugueses se disponibilize para acolher refugiados. A revelação foi feita pelo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, depois da audiência que os bispos tiveram hoje com o Papa Francisco, em Roma, no âmbito da visita ‘ad Limina’. Aqui

Vejo imagens/videos,   pelas redes sociais em que os refugiados são protagonistas de actos de vandalismo...e, principalmente, "cospem  no prato que lhes estão a dar"! (imagens/videos que não passam nos telejornais e vai-se lá saber porquê!)

Por isso, deixo aqui o repto a  todos os portugueses que como estes da imagem abaixo, a quem a esperança de uma vida com dignidade há muito  que se perdeu... porque não pedem eles, também, o "estatuto de refugiado"? 

Talvez assim, o país os trate com a dignidade que merecem! Dignidade  que tanto se apregoa para os refugiados! 





sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A propósito do post anterior...

...   o meu estado d'alma em nada mudou ao ver todos os dias as imagens que nos chegam desta catástrofe humana.

No entanto, hoje ao passar por Aqui  e ler o comentário do autor do blog também me questiono:
Afinal quem financia este fluxo anormal de migrantes à Europa?!
Como é que estas pessoas conseguem pagar 10 000 euros aos traficantes, se vêm de países onde o rendimento anual per capita   anda à volta dos 500€ ?!
Quem é/são esta nova ordem mundial que está por trás disto tudo?!

 












quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Apesar de tudo…

...sou grata ao Universo de me ter encaminhado para este cantinho à beira mar plantado!


Mas a minha alma está dilacerada ao ver estas,  milhares e milhares de pessoas, que todos os dias rumam a uma Europa à procura de VIDA,  apenas e só!



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

2019...

... é já daqui a 4 anos e é realmente assustador!
:(

"O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas."
(Apocalipse 8:10)

sábado, 29 de agosto de 2015

Abraça-me. Quero ouvir o vento que vem da tua pele, e ver o sol nascer do intenso calor dos nossos corpos. Quando me perfumo assim, em ti, nada existe a não ser este relâmpago feliz, esta maçã azul que foi colhida na palidez de todos os caminhos, e que ambos mordemos para provar o sabor que tem a carne incandescente das estrelas. Abraça-me. Veste o meu corpo de ti, para que em ti eu possa buscar o sentido dos sentidos, o sentido da vida. Procura-me com os teus antigos braços de criança, para desamarrar em mim a eternidade, essa soma formidável de todos os momentos livres que a um e a outro pertenceram. Abraça-me. Quero morrer de ti em mim, espantado de amor. Dá-me a beber, antes, a água dos teus beijos, para que possa levá-la comigo e oferecê-la aos astros pequeninos. 
Só essa água fará reconhecer o mais profundo, o mais intenso amor do universo, e eu quero que dela fiquem a saber até as estrelas mais antigas e brilhantes. 
Abraça-me. Uma vez só. Uma vez mais. 
Uma vez que nem sei se tu existes. 
(Joaquim Pessoa, in -Ano Comum)


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

BeijoMolhado...

...chegou às  20000 visitas!

Obrigada e um enorme



a todos por visitarem este cantinho :)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015


Há dias em que as saudades se desarrumam sozinhas. Como que se ganhassem vida própria e quisessem ir ter contigo, não me pedindo sequer autorização. Dias em que as saudades me calam a mim e falam directamente contigo.
Há dias em que as saudades entram em alvoroço.Travam batalhas contra a sanidade. Revolvem as horas dos dias e entram pelas horas da noite. Abrem a porta e deixam-te ficar.
Há dias em que as saudades te convidam a entrar. Servem-te um café e fazem-te sentar ao meu lado. Oferecem-te protecção do frio lá fora e convidam-te para passar a noite.
Há dias. De saudades.
Entra. A porta está aberta.
(Rita Leston in-Gosto de ti e então)



terça-feira, 25 de agosto de 2015

Um agrado...


...para as mais de 800 visitas, vindas do Leste Europeu, que nas ultimas 3 semanas visitaram este cantinho!

З Португалії в Україну
мокрий поцілунок


sábado, 22 de agosto de 2015

Inventei uma máquina de trazer o amanhã
feita com bocadinhos de ontem.
Com ela, e com as imagens de ti que ela reproduz,
a saudade já não dói tanto,
porque o peito que se encosta no teu julga pular no tempo
e desfazer-se do espaço. Funciona assim.
Com os bocadinhos de ontem,
julgo ter o amanhã antecipado, ter-te dorso no dorso,
e ter o teu perfume de abraço de chegada
(igual ao perfume de abraço de partida)
agora mesmo, e aqui, para respirar fundo.
Não estou ainda contigo mas, para já,
serve para enganar a fome que os meus olhos têm dos teus.
(Sérgio Lizardo)


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Drone 112

Sem duvida uma boa invenção que poderá salvar muitas vidas!
Era bom que o INEM providenciasse a aquisição de alguns destes drones, principalmente para dar uma resposta mais rápida, aos pedidos de socorro no interior do país, onde em muitos locais o serviço de urgência mais próximo está a mais de 50 km!


Drone 112 from BeijoMolhado on Vimeo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A cada manhã, exijo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo.
(Martha Medeiros)

domingo, 16 de agosto de 2015

Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.
(Fernando Pessoa in – Livro do Desassossego)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Só espero que os chineses...

...não demorem muito a fabricá-los e a enviá-los para cá :)

É que o inverno daqui a nada está aí  e se há algo que me deixa completamente fora de mim, é ter de entrar dentro do carro quando está a chover a potes e fechar o guarda-chuva, molhar-me e molhar o interior do carro!!

Finalmente alguém descobriu   que o guarda-chuva foi concebido de forma errada e assim permaneceu durante os últimos 3000 mil anos!!



O novo guarda-chuva from BeijoMolhado on Vimeo.
fonte

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Quase 600 anos depois…

… nada mudou...e pelos vistos nunca mudará!!!

"Carta enviada de Bruges, pelo Infante D. Pedro a D. Duarte, em 1426
Resumo feito por Robert Ricard e constante do seu estudo «L’Infant D. Pedro de Portugal et “O Livro da Virtuosa Bemfeitoria”», in Bulletin des Études Portugais, do Institut Français au Portugal, 
Nova série, tomo XVII, 1953, pp.10-11)"

« O governo do Estado deve basear-se nas quatro virtudes cardeais e, sob esse ponto de vista, a situação de Portugal não é satisfatória.
A força reside em parte na população; é pois preciso evitar o despovoamento, diminuindo os tributos que pesam sobre o povo.
Impõem-se medidas que travem a diminuição do número de cavalos e de armas.
É preciso assegurar um salário fixo e decente aos coudéis, a fim de se evitarem os abusos que eles cometem para assegurar a sua subsistência.
É necessário igualmente diminuir o número de dias de trabalho gratuito que o povo tem de assegurar, e agir de tal forma que o reino se abasteça suficientemente de víveres e de armas; uma viagem de inspeção, atenta a estes aspetos, deveria na realidade fazer-se de dois em dois anos.
A justiça só parece reinar em Portugal no coração do Rei [D. João I] e de D. Duarte; e dá ideia que de lá não sai, porque se assim não fosse aqueles que têm por encargo administrá-la comportar-se-iam mais honestamente. A justiça deve dar a cada qual aquilo que lhe é devido, e dar-lho sem delonga. É principalmente deste último ponto de vista que as coisas deixam a desejar: o grande mal está na lentidão da justiça. Quanto à temperança, devemos confiar sobretudo na ação do clero, mas ele [o Infante D. Pedro] tem a impressão de que a situação em Portugal é melhor do que a dos países estrangeiros que visitou.
Enfim, um dos erros que lesam a prudência é o número exagerado das pessoas que fazem parte da casa do Rei e da dos príncipes. De onde decorrem as despesas exageradas que recaem sobre o povo, sob a forma de impostos e de requisições de animais. Acresce que toda a gente ambiciona viver na Corte, sem outra forma de ofício.»

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A alma sensível é como harpa que ressoa com um simples sopro.
(ludwing van beethoven)

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Não há vez que te veja que as minhas borboletas não provoquem um turbilhão. Acordam só por te ver. Entram em alvoroço só por te sentirem por perto. Fazem uma festa dentro de mim. Fazem-me cócegas e obrigam-me a sorrir como elas. Uma e outra vez. Contigo por perto elas sorriem.
Ensinaste-me que as borboletas na barriga existem. Ensinaste-me que, uma e outra vez, as consegues acordar. E provocar. Fazes com que as borboletas passeiem pela minha barriga. Mais ainda, fazes com que as borboletas pairem nas minhas ideias. Que baralhem pensamentos e vontades. Uma e outra vez. Contigo por perto elas não descansam.
E tu? Sabes o que são borboletas?
(Rita Leston)


quarta-feira, 29 de julho de 2015

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Quantas vezes...

..já nos apeteceu fazer isto?


Cartoon warp - Celebrity Anim - NELJBA17DEZ2014 from BeijoMolhado on Vimeo.

A propósito...

...deste  post

Em tempos, numa viajem que fiz , conheci   um francês que tinha um curso superior em Direito. Numa conversa sobre profissões perguntou-me se eu sabia o que ele fazia – disse-lhe que não, mas imaginava que trabalhasse num qualquer escritório de advogados ou num qualquer serviço jurídico de alguma empresa….

A resposta dele foi: poderia estar a trabalhar num desses sítios, sem duvida! Quando sai da faculdade, a minha experiencia era nula e comecei por procurar emprego em tudo que era escritórios de advogados. O salário que me ofereciam não chegava para eu viver, quanto mais realizar sonhos que eu queria realizar a curto prazo, como por exemplo comprar a minha Harley Davidson e viajar que eram as minhas prioridades na altura! Nessa procura de emprego, encontrei um anúncio onde estavam a recrutar pessoal para trabalhar nos esgotos da cidade de Paris, e chamou-me a atenção o valor do salário que estavam a propor e os dias que tinha de trabalhar por semana (3 dias – por questões de saúde, por causa das condições a que os trabalhadores estão sujeitos) e não pensei duas vezes!....Tenho a minha Harley Davidson, já viajei pelo mundo inteiro, tenho uma boa casa e faço tudo o que quero!



Por cá, se mudassem de facto, as politicas salarias, haveria com certeza muito mais mão-de-obra especializada em áreas onde até há muita oferta de emprego, mas que ninguém quer! Assim, todos querem ser “assessores” de qualquer coisa e para isso basta um qualquer curso superior!

E não é por acaso que  Portugal seja o país dos doutores e engenheiros!

sábado, 25 de julho de 2015

Alguém me explique como se eu tivesse 5 anos p.f.!

Ricardo Salgado em prisão domiciliária, sem pulseira eletrónica, com guarda policial, só, numa das 4 (quatro) entradas que a casa tem?!

5 mil euros por mês pagos com dinheiro do erário publico (receita dos nossos impostos) para esta guarda policial, guardar só uma das entradas?!

Será que esgotaram as pulseiras eletrónicas nestes pais?

A cela 44, é assim tão pequena, que não cabe lá mais um?

Porque é que se condena a 3 anos de prisão efectiva quem sai de um supermercado com alimentos para os filhos sem pagar, e quem rouba milhões de poupanças de tantas vidas, é preso em casa e pelos vistos com toda a liberdade?

Afinal, o Juiz Carlos Alexandre tem dois pesos e duas medidas, ou então, Ricardo Salgado, continua a ser o DONO DISTO TUDO?!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

UMA BOA NOTICIA PARA O MUNDO!!!


Brasileiro cria carro movido a água e faz 2000 km apenas com um litro de água!

Já vi algumas experiências que foram feitas com carros movidos a água, mas não passaram disso mesmo. Mas fazer 2000 km a história já é outra!

Agora, quero é ver,  qual é a atitude que a industria petrolífera vai tomar perante esta descoberta!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

FABULOSA...

...imagem de uma das mais belas cidades europeias!

(je manque cette ville où je suis très heureux...Paris j'taime)
http://www.gillesvidal.com/blogpano/paris.htm

terça-feira, 21 de julho de 2015

Gosto de olhar para ti. Gosto de ver o brilho dos teus olhos. Gosto de ver a emoção que deles transborda quando falas daquilo que te interessa.
Gosto de te ouvir falar, seja apaixonadamente por aquilo que te motiva, seja indignado por aquilo que te irrita.
Gosto de sentir o odor do teu perfume quando te aproximas.
Gosto do teu toque, ainda que subtil.
Gosto das pequenas coisas que temos. Gosto dos momentos que partilhamos. Gosto sempre. E muito.
Gosto de ti, e então?
(Rita Leston)